A partir do próximo mês de novembro, as
normas sanitárias que regulam os salões de beleza e estúdios de aplicação de
piercing e tatuagem serão mais rígidas. A lei estadual 14.744, publicada no
Diário Oficial do estado no último dia 18, obriga a desinfecção e esterilização
de instrumentos cortantes nesses estabelecimentos.
A fiscalização do cumprimento das normas é de responsabilidade dos
municípios. Segundo o gerente da Vigilância Sanitária do Recife, Luis Paulo
Brandão, a cobrança de que os salões e estúdios esterilizem os objetos
cortantes já é feita. “A lei não traz muito avanços, pois as fiscalizações já
levam a esterilização em conta. Por outro lado, é mais um dispositivo legal que
embasa as exigências”, afirmou. Caso o estabelecimento não respeite as normas,
a Vigilância Sanitária pode notificar a empresa, aplicar multas (que variam de
R$ 40 a 400 mil) ou até interditar o local, dependendo do grau de
irregularidade.
Fazer as
unhas é um dos procedimentos nos salões que mais requer cuidados. Alicates,
lixas e palitos podem representar um risco muito alto à vida do cliente.
“Esses
riscos são os mesmos contraídos num hospital, por exemplo. Os objetos podem
ferir os clientes e deixá-los suscetíveis ao contato com microrganismos,
podendo causar micoses ou ferimentos mais profundos e criando uma porta de
entrada para germes, além de problemas mais graves como a hepatite B e C ou até
a AIDS”, alertou Rosângela.
Nenhum comentário:
Postar um comentário