quarta-feira, 19 de junho de 2013

Haddad "corrige" informação de ministra e diz que "reajuste de tarifas já foi feito com desoneração possível"

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou,  que "o reajuste da tarifa de ônibus no município já foi feito com base nas desonerações do governo federal" (as passagens passaram de R$ 3 para R$ 3,20 no começo do mês).  "A tarifa em São Paulo já foi reajustada com a desoneração que seria possível. Se levássemos em conta a inflação, o valor ficaria em R$ 3,47", afirmou Haddad.
O prefeito procurou depois a Agência Brasil --agência de notícias do governo federal-- ter divulgado uma informação de que, segundo a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman, as tarifas em São Paulo poderiam ser reduzidas em até R$ 0,23 com base nas desonerações feitas pelo governo federal. Às 21h59, a Agência Brasil publicou um texto dizendo que a ministra "retificou as informações" sobre o impacto das desonerações.
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Segundo a agência, "a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, retificou as informações sobre impacto das desonerações federais na redução ou reajuste menor das tarifas de ônibus". "A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, retificou a informação sobre o impacto de desonerações federais na tarifa de ônibus e disse que não é possível calcular em quanto as prefeituras podem reduzir o preço das passagens a partir das medidas federais", informou a Agência Brasil.
Mais cedo, a ministra havia informado que com as desonerações feitas pelo governo federal, os municípios poderiam fazer reajustes menores ou reduzir o preço das passagens. Na cidade de São Paulo, segundo cálculos do governo federal, as desonerações poderiam diminuir as tarifas em até R$ 0,23. Ao retificar a informação, a ministra Gleisi Hoffmann disse que não é possível garantir que o percentual do qual o governo abriu mão com as desonerações seja repassado integralmente para reduzir o preço das passagens, porque o cálculo da tarifa leva em conta outros custos.
Haddad disse que não se trata de um bom momento para desinformar. "Até eu e minha família podemos sofrer retaliações."
Sobre os protestos de hoje em São Paulo, o prefeito disse que estava "monitorando". Haddad afirmou "Que havia acabado de sair de uma reunião com a presidente Dilma Rousseff e que só então viu o que estava acontecendo".
Questionado sobre o grupo que tentou invadir a sede prefeitura e que começou a depredar e saquear o comércio na região central durante o sexto protesto contra o aumento da tarifa, o prefeito disse: "Me parece que é uma depredação meio geral, estão saqueando o centro".
Haddad não sinalizou nenhuma nova medida em relação às tarifas de transporte. 
O prefeito negou que a onda de protestos tenha sido o tema principal da reunião com Dilma. "Conversamos sobre o protesto, mas 70% do que falamos foi sobre o PAC", disse o prefeito, sem detalhar o teor das conversas.
A primeira medida federal com impacto na tarifa de ônibus foi a desoneração da folha de pagamento das empresas de transporte coletivo rodoviário, em vigor desde janeiro deste ano. O setor metroviário também será beneficiado a partir de julho. A segunda está na Medida Provisória 617/2013, enviada ao Congresso no dia 31 de maio, que isenta do PIS e da Cofins os serviços de transporte coletivo rodoviário, metroviário e ferroviário.
A passagem de ônibus em São Paulo foi reajustada de R$ 3 para R$ 3,20 no último dia 2. A inflação desde o último aumento nos ônibus da capital, em janeiro de 2011, foi de 15,5%, de acordo com o IPCA (índice oficial, calculado pelo IBGE). No caso do Metrô e dos trens, o último reajuste ocorreu em fevereiro de 2012. Se optassem por repor toda a inflação oficial, a gestão Haddad teria de elevar a tarifa para R$ 3,47 e o governo de Geraldo Alckmin --metrô e trem--, para R$ 3,24.
  • PM espirra spray de pimenta em manifestante durante protesto no Rio
  • Em Brasília, manifestantes conseguiram invadir a área externa do Congresso Nacional
  • Milhares de manifestantes tomam a avenida Faria Lima, em SP
  • Após protesto calmo em SP, grupo tenta invadir o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo
  • Manifestantes tentam invadir o Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do Rio
  • Um carro que estava estacionado em uma rua do centro do Rio foi virado e incendiado
  • Cláudia Romualdo, comandante do policiamento de Belo Horizonte, posa com manifestantes

terça-feira, 18 de junho de 2013

Governador Eduardo Campos reduz tarifas de ônibus, dois dias antes de protesto no Recife.


O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), anunciou, na manhã desta terça-feira (18), uma redução no preço da tarifa do transporte público no Recife e Região Metropolitana. A diminuição no valor acontece dois dias antes do protesto marcado na capital do estado, previsto para acontecer na quinta-feira (20), a partir das 16h00. “Essa decisão não é para acalmar os ânimos”.

O objetivo é fazer rum diálogo correto. “Sabemos que a pauta está em construção no debate na rua, existe um incômodo no Brasil inteiro”, disse o governador. A tarifa será reduzida em R$ 0,10, em todos os anéis. A gestão do transporte coletivo na Região Metropolitana é feita pelo Grande Recife Consórcio de Transporte, órgão estadual.

 A medida passa a vigorar a partir de quinta-feira (20). "Claro que não é só uma busca por redução de centavos, é uma pauta muito mais ampla. É importante que a gente vá dando conta, para que a gente possa encadear as nossas pautas. Algumas coisas vêm logo, outras coisas demoram mais, mas o importante é que as pessoas entendam que nós construímos democracia", afirmou. Durante a coletiva, o governador anunciou também que vai haver uma nova licitação para as linhas de ônibus geridas pelo Grande Recife.

 "Nós publicamos o edital das linhas de ônibus da Região Metropolitana e ele deu deserto, houve boicote das empresas na participação desse certame. Alteramos esse edital e ele estará disponível em breve. Vai estimular a disputa, que é o objetivo da cidadania", ponderou. O sistema público de transporte foi colocado em xeque no último domingo (16), dia do primeiro jogo da Copa das Confederações realizado em Pernambuco, entre Espanha e Uruguai.

Desorganização falta de informação e superlotação de estações, metrôs e ônibus foi algumas das queixas da população. Teve gente que precisou esperar mais de duas horas após o término da partida para conseguir embarcar. O último reajuste no preço do transporte coletivo na Região Metropolitana aconteceu em janeiro passado e os valores cobrados atualmente são R$ 2,25 (Anel A), R$ 3,45 (Anel B), R$ 2,75 (Anel D) e R$ 1,50 (Anel G).


Governo japonês pede colaboração para reduzir taxa de suicídio entre jovens

O governo do Japão pediu nesta terça-feira (19) uma maior colaboração para reduzir a alta taxa de suicídio dos jovens japoneses entre 20 e 29 anos, que representa quase a metade das causas de mortalidade dessa faixa etária e ocorre principalmente por problemas trabalhistas e emocionais.

O pedido do governo aconteceu durante um encontro para analisar os dados da Agência Nacional de Polícia japonesa, que revelou que no ano passado 27.858 pessoas se suicidaram no Japão.

O dado de 2012 representa uma redução de 2.793 mortes em relação a 2011 e se situou, pela primeira vez nos últimos 15 anos, abaixo dos 30 mil, mas o país ainda está entre os primeiros países do mundo em número de suicídios.

Segundo a informação divulgada pela polícia japonesa, os suicídios correspondem a 47% das causas de mortalidade entre os jovens japoneses de 20 a 29 anos, informou a agência "Kyodo".

O medo de perder o emprego é uma das principais causas de suicídio entre os jovens, que aumentou de 60 casos em 2007 para 149 em 2012.

Segundo o documento, existe um forte vínculo entre os suicídios e o índice de desemprego, que no Japão se encontra abaixo de 4,3%, por isso a polícia pede que este indicador seja controlado para evitar a elevação dos casos.

Desta forma, as medidas aprovadas no ano passado pelo governo japonês para a solução dos problemas das dívidas ajudaram a reduzir em 18% em 2012 os suicídios motivados por problemas econômicos e financeiros, detalhou a polícia.

Além disso, nos últimos anos o governo japonês fez várias campanhas para reduzir os suicídios, que incluíram ajudas no valor de 10 bilhões de ienes (US$ 107 milhões) para promover consultas e assistência psicológica às pessoas.

Após passeata com 65 mil, São Paulo tem novo protesto hoje

  • Gustavo Basso/UOL
    Grupo de manifestantes se reúne diante do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista
    Grupo de manifestantes se reúne diante do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista
Quatro dias após um protesto marcado pela violência policial em São Paulo, mais de65 mil manifestantes voltaram a ocupar as principais vias da capital paulistanesta segunda-feira (17) contra o aumento da passagem de ônibus --apesar de o tema da manifestação ter se expandido bastante-- em um clima de paz. Ainda que o MPL (Movimento Passe Livre) tenha uma reunião com os membros do Conselho da Cidade, às 9h desta terça-feira (18), para discutir o transporte público no município, a entidade já convocou um novo ato com concentração a partir das 17h, na praça da Sé, região central de São Paulo. O trajeto da passeata não foi divulgado.

QUERO UM BRASIL MELHOR, DIZ MANIFESTANTE DE 82 ANOS

Diferente do protesto da última quinta (13), que teve mais de 200 detidos, o quinto dia de manifestação teve um saldo pacífico, exceto por um grupo menor de manifestantes que tentou invadir o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, que fica na avenida Morumbi, zona oeste da cidade.
Este grupo restrito chegou a arrombar um dos portões de acesso ao local em uma tentativa de invasão, que logo foi recebido com bombas de gás lacrimogêneo pela Tropa de Choque. Estes manifestantes chegaram a atear fogo em lixo e pichar um ônibus que ficou parado na avenida Morumbi, mas logo se dispersaram.
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Protestos pelo Brasil

Mais de 250 mil pessoas participaram de protestos em várias cidades de norte a sul do Brasil nesta segunda-feira (17). A onda de protestos, que nas últimas semanas tinha como foco principal a redução de tarifas do transporte coletivo, ganhou proporções maiores e passou a incluir gritos de descontentamento com várias causas diferentes, inclusive com a realização da Copa das Confederações. É a maior mobilização popular do Brasil desde os protestos pedindo o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello (hoje senador), em 1992.
Muitos desses protestos foram marcados pela violência. Em Brasília, dezenas de manifestantes conseguiram furar o bloqueio da Polícia Militar e invadiram a área externa do Congresso Nacional, aos gritos de "a-ha, u-hu, o Congresso é nosso". Eles ocuparam a marquise onde ficam as duas cúpulas, a da Câmara e a do Senado.
Ao menos duas pessoas foram detidas. Em alguns momentos, os policiais chegaram a usar spray de pimenta para reprimir os ativistas. Uma vidraça do prédio também foi quebrada. Os ativistas pediam recursos para educação, saúde, além do passe livre no transporte público. Eles também se posicionaram contra os gastos públicos na Copa das Confederações e do Mundo (2014).
No Rio de Janeiro, os manifestantes invadiram a Assembleia Legislativa durante o quinto ato contra o aumento da tarifa de ônibus. Muitas balas de borracha e bombas de efeito moral foram disparadas pela Tropa de Choque, e os manifestantes dispersaram rapidamente. Ao menos 20 PMs e outros sete manifestantes ficaram feridos.
O entorno do local se tornou um campo de batalha, com o confronto entre policiais e ativistas. Os manifestantes chegaram até atear fogo em um carro.
Palácio Iguaçu, em Curitiba, também sofreu tentativa de invasão durante um protesto que teve como principal alvo o recente aumento de R$ 0,20 na tarifa do transporte público da cidade, que reuniu cerca de 10 mil pessoas, segundo a Polícia Militar –ou 20 mil, de acordo com a organização.
Alguns manifestantes picharam na parede do prédio a frase "Estado fascista", sob vaias de outros, que criticaram o que chamaram de vandalismo. Assim como em São Paulo, homens do Batalhão de Choque da PM, responderam a ação dos manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo.
Em Belo Horizonte, o protesto, que reuniu cerca de 20 mil pessoas, também acabou em confronto. A Polícia Militar lançou bombas de gás lacrimogêneo para conter os participantes que fecharam a praça Sete, um dos principais pontos da região Central da cidade, e seguiu em direção ao Estádio Mineirão.
Segundo o Tenente Coronel Alberto Luiz, bombas de efeito moral foram usadas porque os manifestantes tentaram ultrapassar a barreira criada pela Polícia. Ele afirma que balas de borracha não foram utilizadas, porém vítimas já foram identificadas.
Policiais também lançaram bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes que saíram às ruas em Porto Alegre, em resposta à ação de um grupo chamado de "anarquistas",  que quebrou e saqueou uma revenda da Honda e uma agência do Banrisul.

Protestos se espalham e reúnem mais de 250 mil; grupos invadem Congresso, sede do governo do Paraná e Alerj

Mais de 250 mil pessoas participaram de protestos em várias cidades de norte a sul do Brasil nesta segunda-feira (17). A onda de protestos, que nas últimas semanas tinha como foco principal a redução de tarifas do transporte coletivo, ganhou proporções maiores e passou a incluir gritos de descontentamento com várias causas diferentes. Houve registro de confrontos e violência em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro, em Porto Alegre e em Brasília, onde manifestantes invadiram o Congresso Nacional. É a maior mobilização popular do Brasil desde os protestos pedindo o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello (hoje senador), em 1992.
As manifestações começaram, em sua maioria, de forma pacífica, mas houve agravamento da tensão no final da noite, com grupos de manifestantes partindo para ações mais radicais.
No Rio de Janeiro, houve confronto com policiais. Mais de dez pessoas ficaram feridas nos confrontos nas ruas, duas delas a tiros. Manifestantes invadiram a Assembleia Legislativa do RJ e mantiveram 20 policiais militares como reféns. Eles também estavam feridos. A Tropa de Choque da PM retomou o prédio à força. Segundo estimativas da Coppe/UFRJ, 100 mil pessoas participaram dos protestos no Rio. Policiais tentaram dispersar manifestantes com o uso de bombas de gás lacrimogêneo. Manifestantes fizeram barricadas com fogo. Houve depredação na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Um carro foi incendiado por um grupo de manifestantes e explodiu.
Em São Paulo, manifestantes tentaram invadir a sede do governo, no Palácio dos Bandeirantes. Um portão chegou a ser quebrado no local por volta das 23h, mas a Tropa de Choque da PM impediu a entrada do grupo. Na manifestação de São Paulo, que reuniu 65 mil pessoas (segundo medição do instituto Datafolha) na zona oeste e na zona sul da cidade, por exemplo, ouviam-se gritos de ordem contra a presidente Dilma Rousseff (PT), contra o governador Geraldo Alckmin, faixas contra o uso de dinheiro público nas obras da Copa, protestos contra a PEC 37 (proposta de mudança de legislação que tira o poder de investigação do Ministério Público), contra corrupção e violência, por educação melhor e redução do custo de vida e pedindo melhores serviços públicos em geral. "O povo unido jamais será vencido", entoava um coro de milhares de manifestantes na avenida Faria Lima por volta das 20h.
 
Os protestos de São Paulo, em seu quinto dia, também mostraram que houve a adesão de outros setores da sociedade. Não mais apenas estudantes, ativistas e militantes políticos estavam nas ruas nesta terça, mas houve relatos de pessoas que resolveram participar do protesto atraídos pela divulgação e pelos comentários nas redes sociais. Por exemplo, houve gente que levou a família para participar dos atos em São Paulo
Em Maceióum adolescente de 16 anos foi atingido por um tiro durante a manifestação.
O número de participantes em todas as manifestações, que ocorreram em mais de 20 cidades, pode ser bem maior, pois em nem todas foi oficialmente divulgado o total de público.
Multidão
Em algumas cidades, o protesto foi convocado "em solidariedade" às vítimas da violência nos atos de quinta-feira passada (13) em São Paulo, quando pessoas que não participavam dos protestos e até jornalistas foram atingidos e feridos por disparos de balas de borrachas da Tropa de Choque da PM.
Veja a estimativa de participantes em algumas das cidades em que houve protestos nesta segunda:
Rio de Janeiro – 100 mil
São Paulo – 65 mil
Belém – 13.000
Porto Alegre – 5.000
Santos (SP) – 1.500
  • Estudante é preso dentro diante do Congresso Nacional
  • Manifestantes levam faixa alusiva a 1964 em Porto Alegre
  • Protestos pelo mundo, como este em Berlim, manifestam apoio aos atos no Brasil
  • Fotógrafos protestaram contra a violência da PM em relação aos jornalistas
  • Manifestante preso no protesto no dia 11 é solto em SP
  • Policial atinge cinegrafista com spray de pimenta
  • PM agride clientes de um bar na avenida Paulista
  • Policial atira bombas contra manifestantes
  • Cartaz faz referência à música Cálice, de Chico Buarque, escrita durante a ditadura
  • Manifestantes se ajoelham para tentar se proteger de ação policial
  • Mulher anda de bicicleta em meio a confronto entre policiais e manifestantes
  • Garota segura flor enquanto usa orelhão pichado durante protesto
  • Mulher é ferida na cabeça ao passar por confronto entre polícia e manifestantes
  • Policial atira contra manifestantes em rua do centro de São Paulo
  • Vídeo mostra policial quebrando o vidro do próprio carro da polícia em SP
  • Manifestante faz sinal da paz para policiais
  • Policial Militar aponta arma para se defender de agressores
  • Manifestantes se ajoelham diante de PMs durante protesto na avenida Paulista
  • Policial tenta apagar fogo provocado por manifestantes
  • Manifestantes fazem fogueira durante protesto contra o aumento das passagens
  • Manifestantes tomam a avenida Paulista no segundo protesto
  • Multidão participa do primeiro protesto contra a aumento na tarifa de ônibus

    Fonte: UOL

    BLOG DE DURVALINA COELHO

sábado, 8 de junho de 2013

Receita libera consulta ao primeiro lote de restituições do IRPF 2013 na segunda-feira

imagemA Receita Federal libera às 9h da próxima segunda-feira (10) a consulta ao primeiro lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física do exercício de 2013 (ano-calendário 2012). Na consulta também constarão lotes residuais das declarações dos últimos cinco anos, liberadas da malha fina.
No dia 17 de junho de 2013, as restituições de todos esses lotes serão depositadas no banco. Para o exercício de 2013, serão creditadas restituições para um total de 1,9 milhão de contribuintes, totalizando o valor recorde de R$ 2,7 bilhões, já corrigidos em 1,6%. Do exercício de 2012, serão creditadas restituições para um total de 17.829 contribuintes, totalizando R$ 58,6 milhões, já acrescidos de 8,85%.
Do exercício de 2011, serão creditadas restituições para um total de 6.152 contribuintes, totalizando R$ 15,1 milhões, acrescidos de 19,6% e do exercício de 2010, serão 4.367 restituições, totalizando R$ 9,5 milhões, atualizadas em 29,75%.
Com relação ao lote residual do exercício de 2009, serão creditadas restituições para um total de 2.018 contribuintes, totalizando R$ 3,5 milhões, corrigidas em 38,21% e de 2008, serão creditadas restituições a 255 pessoas, totalizando de R$ 449 mil, com correção de 50,28%.
Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na nternet ou ligar para o Receitafone 146. A Receita disponibiliza, ainda, aplicativopara tablets e smarthphones que usam os sistemas operacionais Android (Google) e iOS (Apple) que facilitam a consulta.
A Receita lembra que a restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Declaração IRPF.
Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (atendimento exclusivo para deficientes auditivos), para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. (Agência Brasil)

Começa hoje a campanha de vacinação contra a paralisia infantil

imagemA Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite começa neste sábado (8) e vai até o dia 21 de junho em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.
A previsão do Ministério da Saúde é que 12,2 milhões de crianças sejam vacinadas. A meta equivale a 95% do público-alvo, que é de 12,9 milhões de crianças entre seis meses e menos de cinco anos de idade.
No ano passado, foram vacinadas mais de 14 milhões de crianças nessa faixa etária.
Cerca de 115 mil postos de saúde estarão abertos pelo país a partir deste sábado. Mais de 350 mil pessoas vão estar envolvidas na campanha, que distribuirá 19,4 milhões de doses da vacina oral.
Ao todo, foram investidos R$ 32,3 milhões na campanha, dos quais R$ 13,7 milhões foram destinados para a aquisição das doses.
Neste ano, assim como em 2012, crianças menores de seis meses serão vacinadas com a dose injetável, considerada mais segura e eficaz pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O Brasil não tem registros de paralisia infantil há 24 anos. O último caso notificado foi em 1989, na Paraíba.
“Em muitos países do mundo, ainda circula o vírus da paralisia infantil. Por isso, é muito importante manter as nossas crianças protegidas do vírus. O (fato de o) Brasil atingir mais uma vez essa meta reforçará o nosso papel de liderar, no mundo inteiro, a campanha para erradicação da poliomelite”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. (G)

Justiça abre ação ligada ao mensalão para cobrar Dirceu

A Justiça Federal em Brasília abriu o primeiro processo de improbidade contra o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) para cobrar a devolução dos valores que teriam sido desviados, sob seu comando, para o esquema do mensalão.

Também respondem ao processo o deputado federal José Genoino (PT-SP), o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e outras 18 pessoas.

O Ministério Público deu início à ação em 2007, mas só agora a Justiça a aceitou.
A decisão foi tomada no início do mês passado, dias depois de o STF (Supremo Tribunal Federal) publicar o acórdão com a sentença do julgamento do mensalão, que condenou Dirceu a dez anos e dez meses de prisão.

A ação de improbidade pede a devolução do dinheiro que o STF concluiu ter sido distribuído a parlamentares de cinco partidos --PMDB, PT, PL (atual PR), PTB e PP-- para garantir apoio do Congresso ao governo do ex-presidente Lula.

Dirceu chegou a ser acusado em 2007 em uma ação de improbidade, mas foi excluído ainda na fase anterior ao processo. Na ocasião o juiz entendeu que a ação não poderia ser aplicada a um ministro de Estado.

VALORES
No atual processo, o Ministério Público acusa o núcleo político do mensalão, chefiado por Dirceu, de comprar o voto de parlamentares ligados ao PP --José Janene (PR), já morto, Pedro Corrêa (PE) e Pedro Henry (MT).
O pedido não fixa o valor a ser devolvido, mas acusa os parlamentares do PP de terem recebido ilegalmente R$ 4,1 milhões do esquema.

A lei da improbidade prevê a devolução do dinheiro desviado e o aplicação de multa equivalente a três vezes o valor, corrigido a partir da época dos repasses.
Há ainda outras quatro ações de improbidade contra os condenados do mensalão, mas elas ainda não foram aceitas pela Justiça.

Ao todo, o STF condenou 25 réus. O valor aproximado dos repasses aos partidos alcança R$ 23,2 milhões, segundo o Ministério Público, o que, com a multa, elevaria a R$ 100 milhões o total do eventual ressarcimento.
O processo na área cível utiliza os mesmos argumentos que a Procuradoria-Geral da República usou durante o julgamento no Supremo (área criminal).
OUTRO LADO
A defesa de José Dirceu afirmou que o Ministério Público cometeu erro na ação e diz que ele voltará a ser excluído do processo como ocorreu na fase preliminar da outra ação de improbidade na qual ele era acusado.
O advogado de Delúbio, Sérgio Renault, afirmou que ele não cometeu nenhuma ilegalidade em suas funções partidárias e não obteve nenhuma vantagem no cargo.
Marcelo Leal, defensor de Pedro Corrêa, disse que o dinheiro repassado ao PP não configurou ato criminoso e teve como finalidade pagar o advogado de um deputado e financiar a campanha eleitoral de 2004.
A reportagem não encontrou o advogado de Pedro Henry em seu escritório no final da tarde de ontem. Procurado por meio da assessoria de seu gabinete na Câmara, Genoino não comentou.