quarta-feira, 1 de abril de 2015

Tiroteio no Alemão, Zona Norte do Rio, deixa baleados



Uma mulher morreu e pelo menos outras duas pessoas foram atingidas por balas perdidas durante um tiroteio no Conjunto de Favelas do Alemão, Zona Norte do Rio, por volta das 16h desta quarta-feira (1º). A vítima, identificada como Elizabeth de Moura Francisco, foi baleada no rosto, dentro de casa, e morreu na hora, informou a Sala de Polícia de Hospital Estadual Getúlio Vargas. Um suspeito também foi baleado na cabeça e também morreu no local.

Entre os outros baleados, está a filha de Elizabeth, Maynara Moura, e um outro rapaz. Até as 17h30, não havia informações o estado de saúde deles. Elizabeth trabalhava como auxiliar de serviços gerais da creche José Vieira da Silva, no Alemão.

Tiroteios constantes

Desde sábado (28), sete policiais militares se feriram em confrontos com criminosos em comunidades com Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), dois dele no Alemão. Nesta terça, um PM da UPP Fazendinha foi baleado no conjunto de favelas. Na segunda (30), outro policial da mesma UPP foi baleado ao sair do trabalho.

Confira o que abre e fecha durante o feriado da Semana Santa em Petrolina

Moradores de Petrolina devem gastar, em média, R$ 491 com compras no período natalino (Foto: Emerson Rocha / GloboEsporte.com)
Com o feriado da Semana Santa, comemorado na próxima sexta-feira (3), órgãos públicos e estabelecimentos comerciais mudam o horário de funcionamento. Veja o que abre e fecha durante os próximos dias em Petrolina, no Sertão de Pernambuco.
Órgãos públicos

A prefeitura de Petrolina informou que a partir desta quinta-feira (2), será decretado ponto facultativo nos órgãos da administração municipal.

Os serviços como atendimento de urgência e emergência de saúde e o atendimento da Guarda Municipal funcionam normalmente.
Detran-PE
No Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE), nesta quinta-feira (2), sexta (3) e sábado (4) não haverá expediente nas unidades. Também não haverá expediente nas unidades do Detran localizadas nos Expressos Cidadão, coordenados pela Secretaria de Administração (SAD).
Ministério Público do Trabalho
O Ministério Público do Trabalho em Pernambuco (MPT-PE) terá as atividades interrompidas a partir desta quarta-feira (1). O expediente da instituição voltará ao normal na segunda-feira (6), das 8h às 15h.

Shopping

Na sexta-feira (3), a praça de alimentação e área de lazer abrem das 12h às 22h. As demais lojas e o Expresso cidadão estarão fechados.

No sábado (4), as lojas, praça de alimentação e área de lazer abrem das 10h às 22h. O Hiper Bompreço abre das 8h às 22h e o Expresso Cidadão das 10h às 16h.

No domingo (5), o Hiper Bompreço abre das 9h às 21h. A praça de alimentação e área de lazer das 12h às 22h e as lojas das 14h às 20h. O Expresso Cidadão estará fechado.

Estabelecimentos Comerciais

Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Petrolina, a partir da quinta-feira (2), será ponto facultativo e ficará a critério de cada lojista se o comércio vai abrir.

Acidente com caminhão deixa três mortos em SP, dizem bombeiros

Caminhão tombado na Zona Norte de São Paulo fechado (Foto: Editoria de arte/G1)

Um acidente envolvendo um caminhão e um carro no fim da manhã desta quarta-feira (1º) deixou três pessoas mortas na Estrada Santa Inês, na Zona Norte de São Paulo. O trânsito está bloqueado no local, perto da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Guaraú.
O Corpo de Bombeiros enviou 12 viaturas para o atendimento às vítimas, mas todas foram retiradas das ferragens sem vida, segundo a corporação. Também houve vazamento de óleo diesel na pista.
O caminhão capotou e ficou com as rodas viradas para cima. No acidente, um poste de energia elétrica foi derrubado. Uma equipe da Eletropaulo foi acionada e está no local para fazer o reparo.
Capotamento de caminhão na Zona Norte de SP deixa ao menos 2 mortos (Foto: Reprodução/TV Globo)Capotamento de caminhão na Zona Norte de SP deixa ao menos 2 mortos
Capotamento de caminhão na Zona Norte de SP deixa ao menos 2 mortos (Foto: Reprodução/TV Globo)Capotamento de caminhão na Zona Norte de SP deixa ao menos 2 mortos
Caminhão tombado na Zona Norte de São Paulo (Foto: Reprodução/TV Globo)Caminhão tombado na Zona Norte de São Paulo após acidente

Ministro diz que 56 cidades do Nordeste estão em 'colapso' hídrico

O ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, afirmou nesta quarta-feira (1º) que 56 cidades no Nordeste estão em situação de "colapso" no abastecimento de água. Ele participou de uma entrevista coletiva com demais representantes do governo para apresentar dados sobre os reservatórios e a segurança hídrica no país após o período das chuvas.
De acordo com Occhi, há racionamento no fornecimento de energia nesses municípios e em algumas cidades há o abastecimento de água um dia e enquanto não há em 15.
“Identificamos 56 cidades que hoje estão em colapso, sendo atendidas pelas prefeituras ou pelos governos estaduais. Nenhuma dessas é atendida pelo governo federal, mas como a situação está se ampliando, o governo federal pediu um levantamento e nós podemos chegar, dentro de uma avaliação, ao número de 105 cidades que estão ou poderão estar [em colapso]”, afirmou.Inicialmente, ele havia dito que cerca de 100 cidades estavam em situação de “colapso” hídrico. Questionado sobre os detalhes, o ministro informou que, na realidade, 56 cidades do Nordeste estão nessa situação. No entanto, segundo o governo está fazendo um levantamento e o número de cidades em colapso no fornecimento de água, nas contas do ministro, pode subir para 105.
"As chuvas passaram seu período de maior intensidade, temos uma permanente preocupação com região Nordeste, por conta da escassez hídrica", continuou Occhi. Ele afirmou que entre 6,5 mil e 7 mil carros-pipa têm fornecido água para as cidades da região.
Além do ministro, participaram da coletiva a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o presidente da Agência Nacional de Águas, Vicente Andreu, e o diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastre Naturais, Carlos Nobre. Eles apresentaram à imprensa as conclusões de uma reunião que fizeram mais cedo sobre a situação do abastecimento de água no país após o período chuvoso, de outubro a março.
Sudeste
Nobre afirmou na entrevista coletiva que o volume de chuva na última estação chuvosa no Sudeste, entre outubro do ano passado e março deste ano, correspondeu a cerca de 75% da média histórica.

Segundo ele, na primeira parte da estação, de outubro a janeiro, as chuvas ficaram bem abaixo da média. Em fevereiro e março, porém, o índice normalizou. 
"O quadro atual é: as chuvas de outubro, período chuvoso, até março, foram em torno de 70% a 75 % dos valores médios históricos, com chuvas dentro da média nos meses de fevereiro e março, e muito abaixo da média de outubro a janeiro", enfatizou.

Petrobras assina contrato de US$ 3,5 bilhões com banco chinês

A Petrobras informou nesta quarta-feira (1º) que assinou com o Banco de Desenvolvimento da China (CDB) contrato de financiamento de US$ 3,5 bilhões, recursos que devem trazer algum alívio para empresa, que agora tem mais dificuldades de captar recursos por conta da crise decorrente do escândalo da corrupção.
O contrato, assinado entre o CDB e a Petrobras Global Trading BV, subsidiária da estatal, é o primeiro de financiamento de um acordo de cooperação a ser implementado ao longo de 2015 e 2016, ressaltou a petroleira em comunicado.
"Adicionalmente, as duas partes confirmaram a intenção de desenvolver novas cooperações no futuro próximo", disse a Petrobras.
Segundo a Petrobras, o contrato é um importante marco para dar continuidade à parceria estratégica com a China, para quem a estatal exporta petróleo, "fortalecendo as sinergias entre as economias dos dois países".
Por volta das 13h30, as ações preferenciais da Petrobras subiam mais de 6% na Bovespa, enquanto o Ibovespa tinha alta de 2,59%. 

No mês passado, a agência de classificação de risco Moody's rebaixou todas as notas de crédito da petroleira, que perdeu o grau de investimento  – aplicações consideradas seguras para os investidores. Com a decisão, fica mais dificil para a empresa captar recursos no mercado.Momento difícil
O acordo vem em um momento de dificuldades para a Petrobras, que não tem conseguido recorrer ao mercado por conta das denúncias de corrupção da operação Lava Jato.

Segundo a Moody's, os rebaixamentos refletem uma preocupação crescente sobre as investigações de corrupção e pressões de liquidez, que podem resultar em de atrasos na entrega de demonstrações financeiras auditadas.
Na quinta-feira, o BNDES estimou uma perda de R$ 2,6 bilhões por conta de sua participação na estatal. Desse valor, R$ 1 bilhão já foi reconhecido no balanço de 2014.

SURREALISMO - PESQUISA ESCOLAR

O que é Surrealismo:


Surrealismo foi um movimento artístico e literário de origem francesa, caracterizado pela expressão do pensamento de maneira espontânea e automática, regrada apenas pelos impulsos do subconsciente, desprezando a lógica e renegando os padrões estabelecidos de ordem moral e social.

A origem do termo "surrealismo" ocorreu em 1917, através de G.
Apollinaire, sendo uma palavra com o significado de "o que está acima do realismo". Apesar disso, enquanto movimento artístico e literário, só surgiu em França na década de 1920.
O surrealismo tinha como objetivo ultrapassar os limites à imaginação que tinham sido criados pelo pensamento burguês e sua tradição lógica e pelas ideias artísticas que estavam em vigor desde o Renascimento.
O movimento surrealista evoluir apesar de ter estado em risco de ser exterminado, porque surgiram manifestações contrárias baseadas no anarquismo. Muitos pensadores do movimento trocavam acusações, afirmando que não seguiam os propósitos do surrealismo. Apesar deste clima de tensão, o surrealismo prosperou e influenciou o pensamento humano, porque criou uma nova concepção do mundo e do ser humano, mas também uma mudança relevante no processo artístico.
Alguns estudiosos afirmam que o surrealismo esteve em processo de gestação até 1924, quando surgiu o Manifeste du Surréalisme (Manifesto do Surrealismo), da autoria de Breton. Em substituição do sistema de valores que pretendiam abolir, os dadaístas e os primeiros surrealistas recorreram às teorias psicanalíticas, de recente difusão, para formular um novo pensamento poético.

Com o início da II Guerra Mundial, os surrealista se espalharam e pouco tempo depois o movimento foi dissolvido na Europa, porque existiam divergências de opiniões entre os membros e posições políticas distintas.

Surrealismo na Literatura


Os surrealistas defenderam uma ótica particular para interpretar o mundo da Natureza e das ações humanas. Esta ótica também explicava a função da poesia e da arte, de uma forma totalmente liberta do predomínio da razão.
As obras literárias Les Chants de Maldoror (Os Cantos de Maldoror), do Conde De Lautréamont, e o poema Le Bateau Ivre (O Barco Ébrio), de Rimbaud, são apontadas por vários especialistas como as principais obras que antecedem o surrealismo, porque exploram com intencionalidade o sonho e o inconsciente.

Os criadores do surrealismo foram L. Aragon, Ph. Soupault, P. Éluard, B. Péret e, sobretudo, André Breton, após o fim do grupo dadaísta, que era liderado por T. Tzara. Este grupo tinha como missão abolir as regras tradicionais estéticas e éticas, porque acreditavam que estas tinham contribuído para o início da I Guerra Mundial.

Surrealismo na Arte

 

No âmbito da arte, o pintor catalão Salvador Dalí é um dos nomes mais conhecidos do surrealismo. Na primeira fase do movimento, foram seguidas noções do dadaísmo como os pré-julgamentos, que criaram objetos fora do contexto, ou objetos surrealistas.
Muitos artistas usavam meios técnicos tradicionais da pintura, e representavam mitos, fábulas e sonhos, que seguiam as normas surrealistas criadas em 1924 por Breton. Algumas dessas normas eram a exaltação dos processos oníricos e da imaginação, assim como demonstrações da paixão erótica e do humor corrosivo, que eram manifestações opostas à cultura tradicional burguesa e aos valores morais definidos na sociedade.
A Galerie Surrealiste (Galeria Surrealista) foi fundada por um grupo em 1926 e a partir de 1930 o surrealismo começou a se propagar para além de França. Algumas exposições importantes foram organizadas na Dinamarca, Checoslováquia, Canárias, Londres, Nova Iorque e também em Paris (1938), onde foram reveladas obras de artistas de 22 países. Neste período novos membros se juntaram ao movimento, entre eles Salvador Dali e Giacometti.

Uma importante exposição internacional do surrealismo foi organizada em Paris, no ano 1947, ocasião em que os membros mais importantes se reencontraram.

Surrealismo no Brasil

 

No Brasil, as noções surrealistas começaram a surgir entre 1920 e 1930, através de elementos do Movimento Modernista do Brasil.
Alguns dos artistas brasileiros surrealistas (ou com tendências surrealistas) mais conhecidos são: Tarsila do Amaral, Maria Martins, Cícero Dias, Ismael Nery, etc.
https://www.google.com.br/search?q=SURREALISMO&biw=1280&bih=923&noj=1&site=webhp&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=Hw4cVePTNreQsQTdx4GQCw&ved=0CAgQ_AUoAQ

A Situação do Negro no Brasil (PESQUISA ESCOLAR)

A identidade de um povo, num Estado nacional, pode se transformar, lentamente, seguindo as modificações históricas ou de forma mais veloz, sobretudo em períodos de guerra ou de grandes transformações locais ou mundiais. Muitas vezes tais mudanças são geradas durante certo tempo e, a partir de algum movimento, tornam-se visíveis.
Assim sendo, para entender o presente, é preciso compreender o que a história significa no passado e para o futuro e, ainda, a diferença entre a história, os pontos de vista históricos e as interpretações da história.
O Estado brasileiro, escravista durante mais de trezentos anos, reestruturado por conceitos republicanos excludentes, impôs e estimulou, ao longo da história, conceitos de nacionalidade que determinaram um discurso cultural distante da realidade multi-cultural do país.
A cultura brasileira, essencialmente permeada por valores femininos, negros, caboclos, indígenas, definida por encontros e conflitos, foi mediada, durante anos, pelo discurso da democracia racial e sua manifestação material legitimada a partir de uma leitura política branca.
A rica diversidade da cultura dos povos de origem européia aqui recriada, as africanidades brasileiras, as contribuições asiáticas, judias e árabes, as expressões indígenas resultantes dos conflitos da colonização, as características de nossa 'antropofagia', nossa identidade construída com referência em uma diversidade hierarquizada -, nem sempre essa dinâmica foi considerada pelo discurso que justifica e teme as desigualdades estruturais.
Começa, porém, a ser desenhada uma cultura de democracia participativa, que necessariamente inclui a cidadania cultural. O Brasil, Estado/nação, vive, neste momento, um período privilegiado no que diz respeito às possibilidades de concretizar transformações fundamentais abortadas em vários períodos da história. As profundas transformações dos conceitos de identidade nacional são então amparadas por uma política cultural inclusiva, que começa a se materializar valorizando a diversidade e desestruturando a hierarquia herdada da escravidão.
Espelho, espelho meu....
Em 1814, o governo geral do Rio de Janeiro recomenda ao governador da Bahia:
'Determina Sua Alteza Real que V. Exa. proíba absolutamente os ajuntamentos de Negros chamados vulgarmente batuques, não só de dia, mas muito particularmente de noite, pois ainda que se lhes permitisse isto para os fazer contentes não deve continuar esta espécie de divertimento, depois de terem abusado tanto dela.'
(Com o aumento das revoltas da escravos e de outros grupos pobres, principalmente a partir do fim do século XVIII, os batuques foram considerados focos de rebelião e esteticamente proibidos)
O Brasil tem a maior população negra fora da África e a segunda maior do planeta. A Nigéria, com uma população estimada de 85 milhões, é o único país do mundo com uma população negra maior que a brasileira.
Responsável pelo maior translado humano da história - entre 3,6 e 5 milhões de africanos foram importados para o Brasil, de várias partes do continente africano -, a escravidão gestou estruturas, relações sociais e econômicas, valores e conceitos, visão de mundo incluindo visão de Estado, que tinham por meta sua permanência, sobrevida e a manutenção dos privilégios resultantes.
Só a partir da década de 1930, com base, principalmente, nas teses sobre a miscigenação e na forma envergonhada de expressão do discurso racista, consolidou-se no país o mito da democracia racial. O que significa que, ainda durante a maior parte deste século, foram inibidas ações de combate ao racismo, a organização cultural e política dos negros brasileiros, e a implantação de políticas para a superação das desigualdades raciais. No período pós-Abolição, a ausência de um sistema legal explícito que definisse as desigualdades e, ainda, as africanidades visíveis da cultura brasileira, serviu como argumento para que o Estado e a sociedade desconsiderassem a necessidade de se criar mecanismos para a inclusão do povo negro no processo de desenvolvimento nacional.
A rica história invisível dos seres escravizados nos vários países africanos, sua recriação cultural, são apenas parte do ser cultural brasileiro. A polícia, a prática da medicina e das outras ciências, a cultura de produção rural e de utilização da terra, a política de imigração, o sistema político, os métodos utilizados para a sistematização dos dados, as relações de produção e de gerenciamento da riqueza, o regime de propriedade e de créditos, o sistema legal e o escolar, o mercado de trabalho, tudo foi estruturado para atender à necessidade de enriquecer os senhores, de controlar o escravo ou, depois, para consolidar e justificar as desigualdades.
Mais de trezentos anos de escravidão, do século XVI até o final do século XIX, como instituição legal, social e econômica, que determinou o estilo de vida do Brasil colônia, representam uma referência histórica fundamental para se compreender as desigualdades raciais no país, e o aprofundamento da hierarquização dos direitos e da própria definição de humanidade, de valor social da pessoa.
O escravo, para que a escravidão se justificasse, não era considerado um ser totalmente humano por nenhuma das instituições, inclusive pela igreja. As práticas culturais e religiosas, a visão de mundo desse conjunto humano foram sistematicamente desqualificadas, apesar de sua integração ao modo de ser nacional, após mais de trezentos anos de convivência cultural, e sendo a sua força de trabalho responsável pelo desenvolvimento da economia. A aparência física dos negros, exceto quando se tratava de servir sexualmente os senhores, foi associada à dos animais e esteticamente desagradável ou inferior. Seu corpo era para o trabalho e sua força utilizada corno a dos animais. A participação nas artes, extremamente relevante sobretudo no século XVIII, pouco ampliou os seus direitos, ou lhes assegurou o exercício da cidadania.
"Durante a escravidão, e mesmo após, as expressões religiosas negras foram descritas por escrivão de polícia a que narrava invasões de terreiros ou derrotas de revoltas, por autoridades eclesiásticas e civis preocupadas em combater a 'feitiçaria' e a subversão dos costumes..." -
João José Reis

Se o movimento abolicionista foi longo, heterogêneo e, por fim, vitorioso, a República surgiu como reação ao fim absoluto da escravidão, apesar do engajamento de lideranças negras no movimento republicano.
Várias peças religiosas tomadas dos 'pretos', africanos, e dos 'criolos', afro-brasileiros, ainda hoje estão nas delegacias, senão foram destruídas ou desapareceram.
Principalmente a partir da promoção, pelo Estado, da imigração européia subvencionada para substituir a mão-de-obra negra, da criação de status superior de cidadania para os imigrantes recém-chegados em relação aos negros, das promessas do Estado de embranquecer a nação, da participação periférica dos afro-brasileiros no processo de industrialização, da fraca representatividade política, da desqualificação de suas referências culturais, estruturou-se o que pode ser chamado o sistema de exclusão racial informal.
O desejo, a quase que necessidade brasileira de ser uma democracia confundiu-se com o mito desmobilizador longamente cultivado.

A situação atual dos índios do Brasil (PESQUISA ESCOLAR)

De acordo com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), a atual população indígena do Brasil é de aproximadamente 345.000 indivíduos, representando 0,2% da população brasileira. Este dado considera apenas aqueles que vivem em aldeias. Há, contudo, estimativas de que existam 190 mil vivendo fora das terras indígenas, inclusive em áreas urbanas.
A população indígena no País vem aumentando de forma contínua, a uma taxa de crescimento de 3,5% ao ano. Esse número tende a crescer devido à continuidade dos esforços de proteção dos índios brasileiros, queda dos índices de mortalidade, em razão da melhora na prestação de serviços de saúde, e de taxas de natalidade superiores à média nacional. Existem cerca de 53 grupos ainda não contatados, além daqueles que esperam reconhecimento de sua condição indígena junto ao órgão federal indigenista FUNAI.
Cerca de 60% dos índios do Brasil vive na região designada como Amazônia Legal, mas registra-se a presença de grupos indígenas em praticamente todas as Unidades da Federação. Somente nos estados do Rio Grande do Norte, Piauí e no Distrito Federal não registra-se a presença de grupos indígenas.
De acordo com a FUNAI os índios brasileiros estão divididos em três classes: os isolados, considerados aqueles que “vivem em grupos desconhecidos ou de que se possuem poucos e vagos informes através de contatos eventuais com elementos da comunhão nacional”; os em via de integração, aqueles que conservam parcialmente as condições de sua vida nativa, “mas aceitam algumas práticas e modos de existência comuns aos demais setores da comunhão nacional”; e os integrados, ou seja, os nativos incorporados à comunhão social e “reconhecidos no pleno exercício dos direitos civis, ainda que conservem usos, costumes e tradições características da sua cultura”. Segundo a legislação brasileira, o nativo adquire a plena capacidade civil quando estiver razoavelmente integrado à sociedade. Para que tal aconteça, é necessário que tenha boa compreensão dos usos e costumes da comunhão nacional, conheça a língua portuguesa e tenha a idade mínima de vinte e um anos.


A cidadania do índio brasileiro

Índio Brasileiro
A plena cidadania do índio depende de sua integração à sociedade nacional e do conhecimento, mesmo que precário, dos valores morais e costumes por ela adotados. A Constituição de 1988 realizou um grande esforço no sentido de elaborar um sistema de normas que pudesse efetivamente proteger os direitos e interesses dos índios brasileiros. Representou, ademais, um largo passo à frente na questão indígena, com vários dispositivos nos quais dispõe sobre a propriedade das terras ocupadas por eles, a competência da União para legislar sobre populações indígenas e a preservação de suas línguas, usos, costumes e tradições.

O Governo Federal entregou ao Congresso uma proposta para alterar a legislação brasileira, no intuito de consolidar novos paradigmas. Trata-se do Projeto de Estatuto das Sociedades Indígenas, que já se encontra em discussão. O objetivo da proposta é assegurar que a proteção aos índios brasileiros se dará com base no reconhecimento do seu diferencial cultural e não mais na falsa premissa da sua inferioridade. Com isso, além da efetiva garantia dos seus direitos, procura-se permitir que os povos indígenas tenham espaço necessário ao desenvolvimento de seus projetos de futuro.
Segundo a FUNAI, apenas recentemente a sociedade começa a se conscientizar que os índios são parte integrante da vida nacional. Assim, os índios brasileiros participam da política do país elegendo candidatos, ajudando na elaboração de leis e compartilhando problemas relacionados ao meio ambiente, política, economia, saúde e educação. A afirmação do direito à diversidade cultural importa a reivindicação pelas populações indígenas de um espaço político próprio no seio do Estado e da nacionalidade. A conquista desse espaço supõe, por sua vez, o reconhecimento de níveis crescentes de participação das comunidades indígenas nas decisões que tenham impacto sobre o seu modo de vida.


Os grupos indígenas e sua relação com o Brasil atual

O Brasil possui uma imensa diversidade étnica e lingüística, que está entre as maiores do mundo e é a maior da América do Sul. Essa diversidade é encarada como um fator de enriquecimento cultural da nacionalidade. O Brasil contemporâneo é mais indígena do que normalmente se supõe. Ainda que culturalmente transformada pela interação secular de processos civilizatórios, a presença indígena é fortemente percebida no tipo físico e nos costumes de amplos segmentos da população, sobretudo entre os brasileiros do Nordeste, da Amazônia e do Centro-Oeste. Se é verdade que os grupos indígenas brasileiros estão reduzidos a uma pequena fração do que foram no passado, também é verdade que este segmento da população encontra-se hoje em plena recuperação demográfica.
Apesar de todas as pressões assimilacionistas até a década de 70, os grupos indígenas não se desfizeram no corpo da população mestiça. Ao contrário, seu contingente populacional vem-se recuperando progressivamente. Os grupos indígenas brasileiros têm logrado manter nas últimas décadas uma taxa de reprodução superior à média nacional. Contrariando o que se previra, o índio brasileiro não se transformou em branco, nem foi totalmente exterminado, mas iniciou nas últimas décadas um lento e seguro processo derecuperação demográfica para o qual terá contribuído, em grande medida, a demarcação ainda inconclusa das áreas indígenas e a prestação de serviços assistencias pelo Estado.

Concurso em Juazeiro vai premiar o melhor ator transformista do Vale do São Francisco

ator transformistaDepois de uma pausa de nove anos, volta ao palco do Centro de Cultura João Gilberto, em Juazeiro, no próximo dia 29 de maio, o concurso de beleza e teatro de revista Victor – Victória. Com início às 20h, o espetáculo, que durante 15 anos revelou diversos artistas   e premiou os melhores atores transformistas da região, volta à cena com novos cenários e figurinos, além da participação dos famosos transformistas de Salvador, Dica Rios, Ornela Muth e Lazaro Dumont.
Com direção do artista, bailarino, coreógrafo e pedagogo Geraldo Pontes, o Victor – Victória 2015, vai premiar o melhor ator transformista do Vale com o valor de R$ 500,00, mais uma viagem de turismo. Durante o concurso, uma comissão julgadora avalia os candidatos pelo desfile de fantasia e traje de noite, além dos quesitos: beleza plástica, simpatia, elegância e produção. Foram abertas 10 vagas e os interessados deverão fazer as inscrições até o final do mês de abril, na Escola de Ballet Geraldo Pontes.
Nomes Nacionais
“Como dizer que Victor é mais bonito que Victória, se Victor é o espelho ou o retrato de Victória”. Este foi sempre o comentário de Geraldo Pontes, a cada edição do concurso, quando lhe perguntavam sobre a escolha do melhor ator transformista do ano. Além do clima de suspense, antes da revelação de cada resultado, o idealizador do concurso também recorda grandes momentos com presenças de nomes importantes do cenário artístico nacional.
Tivemos ótimas  participações e momentos inesquecíveis, a exemplo de Rogéria, Jane Di Castro, Isabelita dos Patins, Valéria, Elke Maravilha e a humorista Marlene Casanova. De Salvador veio a prata da casa, como Bagagerry Spilberg, Pamela Raia, Ornela Muth, Dica Rios, entre tantos, que fizeram parte deste espetáculo alegre  e irreverente”, concluiu Geraldo Pontes.
Os ingressos para o Victor – Victória custam R$20,00 (antecipado), nos pontos de venda: Escola de Ballet Geraldo Pontes (Rua Mello 213 – Centro Juazeiro (74) 3612-0531/ 8805-6071), Salão Adonilson Souza e Centro de Cultura João Gilberto. (fonte/foto: CLAS Comunicação)

Tentativa de assalto a Carro Forte próximo a Santana do Sobrado

imagem

Nesta terça-feira(31), por volta das 11 da manhã um “Carro Forte”, da empresa Protege sofreu uma tentativa de assalto nas proximidades do Distrito de Santana do Sobrado, interior de Casa Nova-BA. Segundo informantes que procuraram o blog, os assaltantes fugiram com destino ignorado e não conseguiram levar nenhuma quantia. A policia Militar de Pernambuco esteve no local dando apoio a empresa de segurança.

Conscientização do Autismo

imagem
A Associação de Amigos do Autista do Vale do São Francisco (AAMAVASF) em parceria com a Secretaria Executiva de Acessibilidade promoverão no dia 01 de abril o dia da Mobilização pela Conscientização Mundial do Autismo. Será um movimento informativo com panfletagem na Praça do Bambuzinho, no centro da cidade, das 8h às 11h.
O objetivo da panfletagem é tornar conhecido o autismo, suas formas de se manifestar e também seu tratamento. A Diretora Presidente da AAMAVASF, Maria do Amparo Gomes Cabral, agradeceu à Secretaria de Cidadania por se vestir de azul e apoiar esse movimento. “Muitos infelizmente ainda não sabem o que é o autismo e, portanto, também não sabem como tratá-lo. Isso acarreta uma incompreensão muito grande para com as crianças portadoras do autismo, e é com isso que queremos acabar. Agradecemos à Secretaria de Cidadania por ter se vestido de azul e abraçado esse projeto, e não para por aqui. No dia 02 de abril continuaremos o movimento de conscientização, dessa vez em parceria com as escolas da cidade”, disse a Diretora.
“Ficamos muito felizes quando fomos convidados a formar essa parceria em prol dessa mobilização pela conscientização do autismo. Sem dúvida é do nosso interesse participar de projetos como esse, pois precisamos tornar nossa cidade inclusiva e acessível para todos. É nosso compromisso formar cidadãos conscientes a respeito das diferenças, capazes de compreendê-las e lidar com elas.”, declarou a Secretária Executiva de Acessibilidade, Rose Andrade.
Autismo
Autismo é um transtorno global do desenvolvimento marcado por três características fundamentais: inabilidade para interagir socialmente, dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos e padrão de comportamento restritivo e repetitivo. Essas características podem se manifestar em variados graus, gerando diferenciados quadros clínicos dependendo da criança.
Os estudos atuais, diferentemente dos iniciais que apontavam a dinâmica familiar problemática e de condições de ordem psicológica alteradas como fatores causadores do autismo, entendem que esse transtorno pode ser causado por causas múltiplas, incluindo fatores genéticos e biológicos.
Não existe tratamento padrão para o autismo, devido o fato de ele se manifestar em variados graus e com características diferentes em cada indivíduo, mas ter um membro da família autista em qualquer nível requer preparo de toda a família.
É imprescindível buscar um meio de estabelecer comunicação com ele, e tão logo seja feito o diagnóstico, deve-se procurar uma equipe multidisciplinar que oriente a todos os que convivem com ele sobre as atividades que podem ser realizadas, se há necessidade de medicação ou não, e outras necessidades características dos portadores de autismo. Paciência, carinho e compreensão são essenciais.(Ascom Cidadania)

Dilma diz que fará 'de tudo' para cumprir meta fiscal

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (31), em entrevista à agência de notícias Bloomberg, que fará "de tudo” para cumprir as metas fiscais deste ano. A declaração ocorre após o Tesouro Nacional divulgar que as contas do governo registraram em fevereiro o pior resultado para o mês desde o início da série histórica, em 1997.


Conforme o Tesouro, foi registrado um déficit primário (receitas menos despesas, sem contar os juros) de R$ 7,35 bilhões no mês passado.

“Nós faremos um grande corte [no orçamento deste ano]. Farei de tudo para cumprir a meta”, afirmou a presidente à Bloomberg. Apenas este trecho da entrevista foi divulgado pela agência. O restante deverá ser publicado nesta quarta (1).

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, fixou uma meta de superávit primário para o setor público (governo, estados, municípios e empresas estatais) de 1,2% do PIB para 2015 e de pelo menos 2% do PIB para 2016 e 2017.

Para 2015, o esforço de 1,2% do PIB equivale a uma economia de R$ 66,3 bilhões para o setor público. Desse montante, R$ 55,3 bilhões correspondem à meta para o governo e R$ 11 bilhões são uma estimativa para estados e municípios. Deste modo, o esforço fiscal de R$ 3,09 bilhões do primeiro bimestre representa cerca de 5,6% da meta do governo de todo este ano.


O objetivo do governo, segundo informou o ministro Levy no ano passado, foi estabelecer uma meta de superávit primário para os três próximos anos que contemple a estabilização e declínio da dívida pública. Para ele, essa meta é fundamental para o aumento da confiança na economia e para a consolidação dos avanços sociais.

Medidas já anunciadas
Para tentar atingir as metas fiscais, a nova equipe econômica já anunciou uma série de medidas nos últimos meses. Entre elas, estão mudanças nos benefícios sociais, como seguro-desemprego, auxílio-doença, abono salarial e pensão por morte, que ainda têm de passar pelo crivo do Congresso Nacional.

Além disso, também subiram os juros do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o setor produtivo, como forma de diminuir o pagamento de subsídios pelo governo.

Outra medida foi a alta do IPI para automóveis no início deste ano, além do aumento de tributos sobre a gasolina, operações de crédito e cosméticos. O Ministério do Planejamento, por sua vez, anunciou a redução dos limites temporários de empenho para gastos no orçamento de 2015 e, mais recentemente, o bloqueio de restos a pagar e limitação de gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Em janeiro, o secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, confirmou que não haverá mais repasses do governo ao setor elétrico, antes estimados em R$ 9 bilhões para este ano, o que deverá elevar ainda mais a conta de luz, que pode ter aumento superior a 40% em 2015
.

Peixes são comercializados a R$ 10 o kg em feira no Sertão de PE

Estão previstos comércio de 10 toneladas de peixe para 2015 (Foto: Ed Ramos/Arquivo pessoal)
No período da Semana Santa em que o quilo do peixe sofre aumento por causa do consumo excessivo, uma feira comercializa o quilo do peixado com um valor mais em conta, a R$ 10. O preço mais leve é encontrado durante a 'Feira de Peixe Vivo' realizada no município de Cabrobó, no Sertão pernambucano. Esta é a sexta edição.
Está prevista a comercialização de 12 toneladas de peixe. “Em 2014, levamos 6 toneladas para a Feira, mas muitas pessoas de fora apareceram e conseguimos vender mais 3 t. Este ano a expectativa é ainda maior”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo da cidade, Ed Ramos.
O pescado é comercializado vivo e é produzido por criadores da região que integram a Associação dos Piscicultores de Cabrobó (APIC). “Por causa da Feira, até o mercado comum, o preço do quilo do peixe, que era vendido a R$ 12, baixou para o mesmo valor, R$ 10”, destacou. 12 criadores irão participar do evento.
Na '6ª Feira de Peixe Vivo' serão vendidas espécies de tilápia, o tambaqui e a carpa, mas uma novidade que está em experimento nos criatórios também deve ser apresentada. “O presidente da Associação, Eronildo de Araújo, irá trazer uma espécie da Tailândia, o peixe panga”, disse. O peixe vendido vivo poderá ser tratado e o consumidor leva pronto para cozimento. A feira vai acontecer a partir das 7h no Pátio da Feira Livre de Cabrobó.

Ipem intensifica fiscalização em estabelecimentos de Petrolina

Com a proximidade da Semana Santa, o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), em Petrolina, no Sertão pernambucano, está fiscalizando os estabelecimentos comerciais da cidade. A ação tem como intuito verificar se os produtos típicos da páscoa e as balanças dos supermercados estão de acordo com as normas do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Fiscalização Ipem em Petrolina, PE (Foto: Reprodução/ TV Grande Rio)Fiscalização Ipem em Petrolina, PE
A fiscalização do Ipem é realizada periodicamente na cidade. Mas, durante o período da Semana Santa, os técnicos do instituto redobraram as vistorias. “Estamos fiscalizando os ovos de páscoa, os chocolates como um todo. Além dos pescados, como o peixe, o bacalhau e demais produtos da cesta básica que são tipicamente consumidos na Semana Santa”, esclarece o chefe do Ipem em Petrolina, Albecirone Cruz.
Antes de verificar o peso dos produtos, a balança é checada. Os equipamentos devem apresentar o lacre de selagem que garante que o aparelho não foi modificado. Também é preciso conter o selo do Inmetro. Só então os técnicos iniciam o processo de pesagem.
O estabelecimento que cometer alguma irregularidade pode ser punido. “Ele recebe multas pesadas, advertência verbal, advertência escrita e multa que vai de R$ 100 a R$ 1,5 milhão, dependendo de caso para caso”, alerta Albecirone Cruz.