sexta-feira, 3 de julho de 2015

MODELAGEM - MATEMÁTICA

Modelagem

Para fazer esta modelagem, você vai precisar de régua, esquadro, lápis e borracha.
Lembre-se de que esta fenda só pode ser adicionada onde há um recorte, então ela vai fazer parte de duas partes roupa. Como a fenda é diferente de cada lado, mesmo que as partes da roupa sejam iguais, você terá que fazer dois moldes. Exemplo: na fenda do centro das costas da saia, você tem apenas 1 molde para as costas da saia, pois os dois lados são iguais. Contudo, você terá que transformar em 2 moldes, pois a fenda será diferente em cada lado.
1. Copie os moldes para outro papel com mais espaço.
2. Posicione-os lado a lado, com o espaço em que vai a fenda no meio. Adicione a extensão da fenda, que é um retângulo de 4cm de largura e de 9 a 15cm de altura (dependendo do modelo). No meu molde abaixo, desenhei o esquema do retângulo. Também já adicionei a bainha e as margens de costura, e cortei a fenda do outro lado da mesma maneira.
Observe que a ordem das minhas fendas está invertida. Estou considerando o lado de cima do papel como se fosse o lado avesso do tecido, então se colocarmos o lado direito para cima, a posição ficará correta.
Como fazer acabamento de fendas forradas
3. Copie os moldes novamente, desta vez para fazer o forro. Não recorte ao redor ainda, pois teremos algumas modificações.
Como na imagem abaixo (direita), para a fenda direita do forro, suba 4cm a partir do retângulo e trace uma diagonal. Isso é para facilitar a costura do forro mais tarde. Adicione margens de costura como na imagem.
Como fazer acabamento de fendas forradas
4. Recorte fora a bainha e o que está além da margem de costura. Vai ficar assim:
(Sempre deixo o forro sem margem de bainha, assim ele fica com uma prega de 2cm na peça pronta.
Como fazer acabamento de fendas forradas
5. Agora vamos para a fenda esquerda do forro. Diferentemente das outras peças, nesta o retângulo deve ser adicionado para o lado de dentro do molde.
Como fazer acabamento de fendas forradas
6. Suba os 4cm para traçar a diagonal como no molde anterior.
Como fazer acabamento de fendas forradas
7. Adicione margem de costura como na foto.
Como fazer acabamento de fendas forradas
8. Recorte tudo o que está além da margem de costura e também a bainha.
Como fazer acabamento de fendas forradas
9. Os moldes externos devem ser finalizados como indicado neste postComo fazer acabamento de fendas forradas

MOLDES REDONDOS

E aí, você já se perguntou isso alguma vez durante a escola? Pode parecer que para quem trabalha com vestuário a matemática é só uma chatisse inútil, mas não é bem assim. Acredito que a matemática pode ser bem interessante quando a gente tem um uso pra ela. Tudo bem que não vamos usar tudo, mas no caso da modelagem do vestuário, algumas coisas que aprendemos na escola ajudam muito! Não estou falando das subtrações, multiplicações e divisões, mas de geometria.
Durante minhas aulas acabo usando duas fórmulas que às vezes deixam meus alunos assustados. Como tenho gosto por explicar a maneira como cheguei a algumas medidas, acabo demonstrando os cálculos que fiz, só para ver todo mundo resmungar. Acredito que apesar das más lembranças que a matemática traz a muita gente, alguns de vocês vão achar as dicas deste post muito úteis!

Moldes redondos

Estojo
Quando você quer fazer molde de uma bolsa com fundo redondo, ou estojo arredondado (acima), ou até almofada redonda, pode te ajudar saber calcular o perímetro de uma circunferência. Isso porque você vai traçar o círculo primeiro, e depois pode fazer esses cálculos para descobrir qual medida deve ter a parte lateral da bolsa/almofada/estojo. Perímetro, neste caso, vai ser o comprimento ao redor do círculo.
circulo
Então, para fazer esse cálculo, você vai medir o diâmetro do círculo, que é a medida de um lado a outro, como mostrado na figura acima.
O cálculo é o seguinte: o diâmetro vezes 3,14. Simples! E o resultado será a medida que deve ter a lateral.
Exemplo: Se eu desenhei um círculo com 10cm de diâmetro, a minha conta é 10 x 3,14. O resultado é 31,4cm.

Saia godê

Esta fórmula também é muito útil, e muitos de vocês usam sem saber, para fazer a saia godê. Quando medimos a cintura e dividimos por 3, estamos fazendo a fórmula ao contrário, e simplificando o número do pi (π, que é 3,14). Só que como às vezes queremos  1 roda, 1/2 roda, 1/4 de roda, etc, e como desenhamos apenas 1/4 da roda, independente de quantas vezes vamos cortar o molde, o esquema fica um pouco confuso. Para facilitar, vou colocar aqui a lista de divisões:
Para saia de meia rodadivida a medida da cintura pela medida do pi, que é 3,14. Simplificando, 3. Marque essa medida como na figura abaixo, em rosa. Em seguida, marque o comprimento da saia, como em azul na figura abaixo. As mesmas medidas são marcadas na linha horizontal.
saiameiaroda
Para saia de 1/4 de roda, que é a metade da saia de meia roda, divida a medida da cintura por metade do pi, ou seja, 1,57. Simplificando, 1,5.
saiaumquartoderoda
Para saia de uma roda inteira, que é duas vezes a saia de meia roda, divida a medida da cintura por 2 vezes o pi, ou seja, 6,28. Simplificando, 6.
saiarodainteira
O esquema do molde é sempre 1/4 de círculo, o que muda é a quantidade de vezes que vamos cortar o molde, ou se vamos cortar na dobra do tecido, como mostrado nos moldes marrons das figuras acima.

Nos próximos posts, você verá mais alguns truques sobre como usar as contas de geometria para deixar as coisas mais fáceis na hora de fazer modelagem e costura.

matemática lúdica com formas geométricas


 MOLDES DAS FORMAS GEOMÉTRICAS



















































Mulher mata grávida, corta barriga e rouba o bebê em Minas Gerais


Parentes e amigos de Patrícia Xavier da Silva, de 21 anos, procuram explicações para a brutalidade do crime que tirou a vida da funcionária de uma fábrica de laticínios em Ponte Nova, município de 57 mil habitantes, na Zona da Mata em Minas Gerais. A população está chocada, sem acreditar que a jovem, grávida de nove meses, foi morta com golpes de madeira e passou, desacordada, por um parto extremamente traumático, com cortes de gilete na barriga, e teve o filho roubado. Essas foram as condições a que Patrícia foi submetida, segundo Gilmária Silva Patrocínio, de 33 anos, presa nessa quarta-feira (01) pela Polícia Civil. Ela confessou o crime aos delegados e investigadores e fez a reconstituição. A trama macabra de Gilmária foi descoberta quando a polícia recebeu informação de que uma mulher tinha dado entrada no hospital da cidade afirmando que teria dado à luz em casa, mas sem sinais de parto recente. Gilmária, que trabalha como cuidadora de idosos, apresentou várias versões, até admitir que premeditou o crime para ficar com o bebê. Ela alegou à polícia que temia ser abandonada pelo marido caso não tivesse um filho com ele. “A autora diz que simulou uma gravidez e, sendo assim, uma hora a criança tinha que nascer. Ela inventou uma história de que tinha roupas de bebê e um berço para doação, conquistando a confiança da vítima. de quem já era conhecida”, informou o delegado Silvério Rocha Aguiar. Segundo ele, Gilmária já conhecia Patrícia, inclusive, chegou a colocar piercing no umbigo dela e de uma irmã. O policial disse que Gilmária, ao chegar com Patrícia ao terreno onde pretendia praticar o crime, inventou outra história, dessa vez para encorajar a vítima a entrar no lote. “Já dentro da cena do crime, ela conta que se armou com um pedaço de madeira de uma cama desmontada e atacou Patrícia. Depois, a prendeu com uma caixa d’água vazia e desceu até a construção. Com o pedaço de madeira deu outro golpe no pescoço, causando hemorragia”, disse o delegado. Os golpes finais foram duas incisões na barriga e no útero com lâminas de gilete para retirar a criança, colocá-la em um pano e uma caixa e seguir a pé até encontrar um táxi e ir para casa, de onde ligou para os bombeiros, que cortaram o cordão umbilical e a levaram ao hospital. 

Reconstituição 

Depois da prisão de Gilmária e de um andarilho que morava no local onde o corpo de Patrícia foi encontrado, a polícia fez a reconstituição. O terreno abriga uma antiga lavanderia, no Bairro Vale Verde, mais afastado do Centro de Ponte Nova. Para chegar ao andarilho Herly Marçal, de 39, que já tem passagem na polícia por furto, os investigadores encontraram um cupom fiscal de um supermercado da cidade e o identificaram pelas câmeras de segurança do estabelecimento. Ele nega participação no crime. A polícia também refez os últimos passos de Patrícia e descobriu, por meio de um cartão de ônibus, que ela havia ido ao Bairro Vale Verde. Testemunhas contaram que viram Patrícia na companhia de uma mulher com as características de Gilmária na região do crime. Na entrada do terreno abandonado, parentes, amigos e moradores da cidade se juntaram esperando respostas, enquanto acontecia a reconstituição. O namorado de Patrícia, Leandro Carlos Gomes Dias, de 30 anos, que trabalha como auxiliar de manutenção, disse que a namorada saiu de casa na sexta-feira para uma consulta de rotina do seu pré-natal e não deu mais notícias: “Quando acordei, ela já tinha saído e depois não consegui mais contato. Inicialmente, imaginei que o celular tivesse descarregado”. A Justiça de Ponte Nova decretou a prisão temporária de Marçal por 30 dias. A polícia aguarda agora a mesma decisão para Gilmária. O marido da assassina confessa foi ouvido e liberado, mas sua participação no crime bárbaro ainda não está descartada pela polícia. 

Crueldade abala moradores

A brutalidade cometida com a jovem Patrícia Xavier dominou a roda de conversas em Ponte Nova, ontem. Nas bancas de jornais, restaurantes, pontos de táxi e em qualquer esquina, as pessoas estavam perplexas com a crueldade. “Foi muito assustador pelo tamanho da violência que fizeram com ela. O que mais me assusta é que ela poderia estar viva quando a mulher cortou a barriga para tirar o neném”, lamentou Fabiana Costa, de 22 anos, que está desempregada. Caminhando com o filho de 2 anos no colo, ela disse que se lembrou de sua própria gravidez: “Eu me coloquei no lugar da Patrícia e pensei que poderia ter sido eu a vítima. Ninguém consegue acreditar nessa barbaridade”. O eletricitário Giovani Roncali Alves, de 43, afirmou que é difícil imaginar um crime com tamanha crueldade. “Aqui em Ponte Nova, estamos acostumados com crimes motivados por drogas. Essa história está muito esquisita”. Na Escola Estadual Coronel Cantídio Drumond, que fica em frente à Delegacia de Ponte Nova, as professoras Lucimar Maia, de 45, e Andréa Almeida, de 43, liberaram os alunos mais cedo, para evitar aglomeração na porta da delegacia na saída dos alunos. “A gravidez é quase sagrada. (O crime) é uma violação que ultrapassa qualquer limite de direitos humanos”, protestou Lucimar. “Ponte Nova está completamente chocada; essa situação diminui muito o ser humano”, acrescentou Andréa. 

Casa montada para receber o bebê

Há exatamente uma semana, um sentimento de alegria estava espalhado pela casa da empregada doméstica Ivânia Xavier da Silva Gonzaga, de 37 anos, moradora do Bairro Cidade Nova, em Ponte Nova. Primogênita de seus cinco filhos (três mulheres e dois homens), Patrícia ajudava a preparar os docinhos para comemorar o aniversário de um ano da primeira neta de Ivânia, filha de de sua irmã. Na cabeça da jovem, certamente aquele momento se repetiria em breve, pois o pequeno Bernardo já estava em sua barriga com nove meses. Com a casa toda montada aguardando a chegada do bebê, o namorado de Patrícia, Leandro Carlos Gomes Dias, de 30 anos, auxiliar de manutenção, afirma que está dividido por um sentimento de tristeza pela perda da companheira, mas de alívio por saber que a criança foi resgatada e está bem. “Só tenho lembrança boa da Patrícia. Mulher tranquila companheira, carinhosa, não dormia sem colocar a perna em cima de mim. Falava que queria tirar carteira de moto e viajar para BH”, contou. Revoltada, uma tia da jovem não acreditava na tragédia. “Acabou a nossa vida. Como alguém pode fazer isso com quem nunca fez nada de mal para ninguém? Ela guardava uma máquina fotográfica na bolsa, para não perder a foto do primeiro dia de Bernardo, que estava quase nascendo”, desabafou Flávia Xavier da Silva, de 33. 

Entrevista: Ivânia Xavier, de 37 anos, mãe de Patrícia, pretende criar o neto

Como era Patrícia como filha? 

Era uma ótima filha, muito companheira. Ela queria reformar a casa, viver com o neném, construir uma família. Quando completou 18 anos, correu atrás de um emprego. Era uma menina cheia de sonhos, pronta para começar uma vida. 
A senhora pretende criar a criança? 
Sim, quero que ele fique comigo. Quero dar todo o amor possível para o meu neto, porque a minha filha foi tomada de mim. O que eu não pude fazer para ela, vou fazer para ele. Quero que fique esse pedaço, porque o outro já levaram.
 
Por que a senhora acha que sua filha foi vítima dessa barbaridade? 

Não consigo pensar em nada que possa explicar uma coisa dessas. Quero escutar essa mulher falando porque fez isso, já que ela também tem filhos. Espero que a Justiça de Deus seja feita. 

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Vídeo mostra momento em que caminhão tomba e pega fogo no RS


A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou nesta quarta-feira (1) o vídeo do momento em que um caminhão tomba e pega fogo na alça de acesso à BR-448, em porto Alegre. O acidente ocorreu na noite de terça (30), nas imediações da Arena do Grêmio, e o motorista conseguiu sair a tempo do veículo.

O motorista perdeu o controle e bateu no pilar da alça de acesso à rodovia. Ele escapou sem ferimentos e realizou o teste do bafômetro, que não apontou consumo de álcool, como informa a PRF.
O caminhão tinha placa do município de Turuçu, na Região Sul do Rio Grande do Sul, e o motorista havia saído de Rio Grande. Conforme a PRF, o baú do veículo estava vazio.
Dois caminhões dos bombeiros trabalharam no local para combater as chamas, e a pista teve de ser bloqueada no trecho. Uma pista seguia com bloqueio até o fim da madrugada.
Caminhão acidente Porto Alegre (Foto: PRF/Divulgação)

Primeiro Reinado e Segundo Reinado

Primeiro Reinado
Primeiro Reinado
D. Pedro I: a consolidação do Estado e a oposição ao mando do governo imperial.

O surgimento do Primeiro Reinado marca definitivamente o abandono da condição de colônia e a transformação do Brasil em uma nação politicamente soberana. Apesar do significado histórico dessa mudança, percebemos que nosso processo emancipatório não permitiu a conquista de outras modificações mais amplas e significativas. Afinal de contas, os privilégios das classes dominantes e a condição de miséria dos subalternos foram tacitamente preservados.

Apesar da manutenção dos privilégios, vemos que nessa época foram necessárias grandes ações que organizassem o Estado brasileiro. Internamente, uma primeira medida foi a discussão da primeira carta constitucional, que deveria afixar as diretrizes legais do país formado. No âmbito internacional, o governo imperial deveria buscar o reconhecimento de sua independência e o estabelecimento de relações diplomáticas que promovessem o desenvolvimento da economia.

No período que esteve à frente do governo, D. Pedro I mostrou uma liderança bastante questionável. A opção por uma constituição por ele mesmo elaborada e o pagamento de uma pesada indenização aos cofres portugueses colocavam em dúvida o seu compromisso com os interesses da população. Já em 1823, a Confederação do Equador, revolta ocorrida na região nordeste, enfrentou os desmandos da estrutura política autoritária do imperador.

O episódio acabou não promovendo nenhuma transformação nos ditames políticos empregados pelo governo de Dom Pedro I. Valendo-se da autonomia concedida pelo Poder Moderador, o monarca ainda autorizou os enormes gastos com a Guerra da Cisplatina. Neste conflito, a população local visava dar fim ao mando do governo brasileiro. No fim do conflito, a derrota das tropas nacionais acabou fortalecendo os críticos do governo imperial.

Logo em seguida, Dom Pedro I se envolveu nas disputas que rondavam a sucessão do trono português. A preocupação do imperador com assuntos de origem lusitana também instigou a reação negativa daqueles que duvidavam do compromisso do imperador para com as questões nacionais. Em 1830, as circunstâncias obscuras que marcam o assassinato do jornalista Líbero Badaró, franco opositor do Império, contribuíram para o esfacelamento da imagem do poder imperial.

No ano seguinte, a Noite das Garrafadas, embate ocorrido entre os defensores e opositores de D. Pedro I, acabou deixando a sustentação política do imperador precária. Para contornar a situação, criou-se um ministério somente formado por brasileiros. Quinze dias depois, sem dar justificativa aparente, o imperador decidiu acabar com o ministério e reintegrar seus antigos aliados. Essa foi a gota d’água para que vários protestos forçassem a saída de D. Pedro I, que abdicou o trono em 7 de abril de 1831.

Segundo Reinado
A História do Segundo Reinado, resumo, principais acontecimentos, crise do império, economia, política

D.Pedro II: imperador do Brasil durante o Segundo Reinado
D.Pedro II: imperador do Brasil durante o Segundo Reinado

Introdução

O Segundo Reinado é a fase da História do Brasil que corresponde ao governo de D. Pedro II. Teve início em 23 de julho de 1840, com a mudança na Constituição que declarou Pedro de Alcântara maior de idade com 14 anos e, portanto, apto para assumir o governo. O 2º Reinado terminou em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República.

O governo de D. Pedro II, que durou 49 anos, foi marcado por muitas mudanças sociais, política e econômicas no Brasil.

Política no Segundo Reinado

A política no Segundo Reinado foi marcada pela disputa entre o Partido Liberal e o Conservador. Estes dois partidos defendiam quase os mesmos interesses, pois eram elitistas. Neste período o imperador escolhia o presidente do Conselho de Ministros entre os integrantes do partido que possuía maioria na Assembleia Geral. Nas eleições eram comuns as fraudes, compras de votos e até atos violentos para garantir a eleição.

Término da Guerra dos Farrapos

Quando assumiu o império a Revolução Farroupilha estava em pleno desenvolvimento. Havia uma grande possibilidade da região sul conseguir a independência do restante do país. Para evitar o sucesso da revolução, D.Pedro II nomeou o barão de Caxias como chefe do exército. Caxias utilizou a diplomacia para negociar o fim da revolta com os líderes. Em 1845, obteve sucesso através do Tratado de Poncho Verde e conseguiu colocar um fim na Revolução Farroupilha.

Revolução Praieira

A Revolução Praieira foi uma revolta liberal e federalista que ocorreu na província de Pernambuco, entre os anos de 1848 e 1850. Dentre as várias revoltas ocorridas durante o Brasil Império, esta foi a última. Ganhou o nome de praieira, pois a sede do jornal dirigido pelos liberais revoltosos (chamados de praieiros) situava-se na rua da Praia.

Guerra do Paraguai

Conflito armado em que o Paraguai enfrentou a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) com apoio da Inglaterra. Durou entre os anos de 1864 e 1879 e levou o Paraguai a derrota e a ruína. 

Ciclo do café

Na segunda metade do século XIX, o café tornou-se o principal produto de exportação brasileiro, sendo também muito consumido no mercado interno.

Os fazendeiros (barões do café), principalmente paulistas, fizeram fortuna com o comércio do produto. As mansões da Avenida Paulista refletiam bem este sucesso. Boa parte dos lucros do café foi investida na indústria, principalmente nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, favorecendo o processo de industrialização do Brasil. 

Imigração

Muitos imigrantes europeus, principalmente italianos, chegaram para aumentar a mão-de-obra nos cafezais de São Paulo, a partir de 1850. Vieram para, aos poucos, substituírem a mão-de-obra escrava que, devido as pressões da Inglaterra, começava a entrar em crise. Além de buscarem trabalho nos cafezais do interior paulista, também foram para as grandes cidades do Sudeste que começavam a abrir muitas indústrias.

Questão abolicionista

- Lei Eusébio de Queiróz (1850): extinguiu oficialmente o tráfico de escravos no Brasil
- Lei do Ventre Livre (1871): tornou livres os filhos de escravos nascidos após a promulgação da lei.
- Lei dos Sexagenários (1885): dava liberdade aos escravos ao completarem 65 anos de idade.
- Lei Áurea (1888): assinada pela Princesa Isabel, aboliu a escravidão no Brasil.




Bandeira do Brasil durante o Segundo Reinado


Crise do Império

A crise do 2º Reinado teve início já no começo da década de 1880. Esta crise pode ser entendida através de algumas questões:

- Interferência de D.Pedro II em questões religiosas, gerando um descontentamento nas lideranças da Igreja Católica no país;

- Críticas e oposição feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que mostravam-se descontentes com a corrupção existente na corte. Além disso, os militares estavam insatisfeitos com a proibição, imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam dar declarações na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra;

- A classe média brasileira (funcionário públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) desejava mais liberdade e maior participação nos assuntos políticos do país. Identificada com os ideais republicanos, esta classe social passou a apoiar a implantação da República no país;

- Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente dos cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam obter maior poder político, já que tinham grande poder econômico. Fazendeiros de regiões mais pobres do país também estavam insatisfeitos, pois a abolição da escravatura, encontraram dificuldades em contratar mão-de-obra remunerada.

Fim da Monarquia e a Proclamação da República

Em 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, destituiu o Conselho de Ministros e seu presidente. No final do dia, Deodoro da Fonseca assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório.

No dia 18 de novembro, D.Pedro II e a família imperial brasileira viajaram para a Europa. Era o começo da República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca assumindo, de forma provisória, o cargo de presidente do Brasil.