sexta-feira, 6 de abril de 2018

Ex-presidente Lula não irá se entregar, afirma Rui Falcão

Lula precisa se entregar até as 17h de hoje
O ex-presidente do PT Rui Falcão disse na manhã desta sexta-feira (6) ao Broadcast, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não irá se entregar à PF (Polícia Federal), em Curitiba, como determina a ordem de prisão expedida pelo juiz federal Sérgio Moro no fim do dia desta quinta-feira (5).
A declaração de Falcão foi dada ao chegar à sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, onde Lula passou a noite e permanece com aliados e advogados de defesa nesta manhã.
Por lá, aumenta, com o passar das horas, o número de militantes e membros de movimentos sociais ligados ao PT concentrados dentro e fora da sede do Sindicato.
Pouco depois das 9hrs, chegou uma comitiva do Central dos Movimentos Sociais com cerca de 50 pessoas portando bandeiras, cartazes e gritando palavras de ordem em apoio ao ex-presidente.

Fonte: noticias.r7.com

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Lula pode ser preso hoje? Entenda o julgamento desta quarta-feira no STF

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) julgam habeas corpus preventivo do ex-presidente Lula - 22/03/2018

Mais tarde, por volta das 19h, Marco Aurélio invocou o próprio direito de ir e vir: sacou do bolso uma passagem aérea para o Rio de Janeiro, onde tinha um compromisso marcado, ao defender que o tribunal adiasse o julgamento do caso até esta quarta-feira.
Naquele dia, as posições de Marco Aurélio prevaleceram três vezes: na primeira rodada de votações, os ministros decidiram que iriam, sim, julgar o habeas corpus (no jargão jurídico, o tribunal decidiu "conhecer" o HC); decidiram, depois, adiar o julgamento para hoje; e por fim, a maioria concordou em dar um "salvo-conduto" para que o petista não fosse preso até que o julgamento fosse concluído, o que deve acontecer agora.
O julgamento do habeas corpus desta quarta-feira diz respeito ao processo do "tríplex do Guarujá": segundo os investigadores, Lula recebeu propina da empreiteira OAS por meio de um apartamento tríplex no balneário do Guarujá (SP), em troca de vantagens para a empresa em contratos com a Petrobras.
Esta foi a primeira condenação de Lula no escândalo do "Petrolão": em julho passado, o juiz federal Sérgio Moro condenou o petista a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Em janeiro, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) confirmou a sentença, e aumentou a pena para 12 anos e 1 mês.
O julgamento de Lula mobilizou a cena política brasileira e grupos contrários e favoráveis à prisão do líder do PT. A Secretaria de Segurança do Distrito Federal decidiu dividir a Esplanada dos Ministérios ao meio, com um alambrado de metal, e cerca de 20 mil pessoas são esperadas nas manifestações em Brasília.
Parte da cúpula do PT estará reunida em Brasília para acompanhar o julgamento, e o próprio Lula assistirá à sessão do STF no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP).
No mundo jurídico, integrantes do Ministério Público e juízes reuniram mais de 4 mil assinaturas contra o habeas corpus de Lula; enquanto isso, cerca de 3,6 mil advogados e defensores públicos assinaram uma carta ao STF defendendo o pedido do petista.
Mas qual serão as consequências do julgamento de Lula para outros políticos investigados pela Lava Jato? Se perder no STF, o petista pode ser preso imediatamente? E se ganhar, poderá concorrer às eleições presidenciais de outubro?

O que o Supremo vai julgar?

O pedido de habeas corpus de Lula chegou ao STF no dia 2 de fevereiro deste ano. Seus advogados protestam contra uma decisão anterior do vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins. Em janeiro, Martins negou um pedido similar de habeas corpus contra a prisão de Lula.
Nas 68 páginas do pedido, a defesa de Lula argumenta que a prisão de Lula após a condenação pelo TRF-4 contraria o direito constitucional de ir e vir do ex-presidente - a Constituição e o Código Penal determinam que a prisão só poderá ocorrer depois de superadas todas as instâncias da Justiça, na avaliação da defesa.
A defesa de Lula diz ainda que o entendimento atual do STF (de 2016) foi firmado por uma maioria apertada - 6 votos contra 5 - e que o tribunal determinou que a prisão pode ocorrer após a condenação em segunda instância, mas que não é obrigatório que isso aconteça.
Os advogados de Lula pedem que ele não seja preso até que estejam esgotados todos os recursos possíveis, em todas as instâncias da Justiça.

Se perder no STF, quando Lula poderá ser preso?

A defesa do ex-presidente Lula tem até as 23h59 da próxima terça-feira (dia 10 de abril) para entrar com os chamados "embargos dos embargos" no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), de Porto Alegre, o que torna improvável a prisão do petista antes desta data.
Os "embargos dos embargos" são uma espécie de apelação em relação ao último recurso de Lula, rejeitado pelos três desembargadores da 8ª Turma do TRF-4 no fim de março.
A praxe dos desembargadores têm sido a de rejeitar este tipo de recurso. Lula só pode ser preso depois que estes "embargos dos embargos" forem decididos pelo TRF-4, segundo a assessoria de imprensa do tribunal.
Depois que os "embargos dos embargos" forem julgados no TRF-4, cabe ao tribunal de Porto Alegre enviar um ofício ao juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba, dizendo que a tramitação naquele tribunal se encerrou. Moro pode então assinar um mandado de prisão contra Lula. A praxe do juiz de Curitiba tem sido a de determinar inclusive em qual local o preso começará a cumprir pena.

Se vencer hoje, Lula poderá ser candidato?

Uma coisa não tem relação com a outra: o habeas corpus diz respeito à possível prisão de Lula, e não tem relação com sua situação eleitoral.
A candidatura ou não do petista depende de uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral, que tem até o dia 17 de setembro para julgar todos os pedidos de candidaturas presidenciais. Desde a condenação pelo TRF-4, porém, o petista se encaixa em uma das hipóteses de inelegibilidade da Lei da Ficha Limpa: a que proíbe condenados pela segunda instância da Justiça de concorrer a cargos públicos.
Segundo o advogado eleitoral e ex-ministro do TSE Henrique Neves, Lula ou qualquer outro condenado em segunda instância poderia, em tese, recorrer na Justiça para tentar garantir o direito de disputar às eleições. O petista poderia pedir ao STJ ou ao STF uma decisão provisória (liminar) que o permitisse continuar na disputa eleitoral, diz Neves.
Uma eventual decisão favorável nesta quarta, porém, não significa necessariamente que Lula teria sucesso neste novo pedido.
"Qualquer pessoa condenada pela Justiça pode recorrer e pedir que, antes mesmo desse novo recurso ser julgado pelas instâncias superiores, sejam suspensos liminarmente os efeitos da condenação anterior, para que ele possa concorrer (às eleições). Isso (a candidatura) poderá ser discutido no STJ ou no STF em uma eventual futura ação", diz ele.

Por que a ministra Rosa Weber está no foco das atenções?

Antes mesmo da sessão do dia 21 de março, quando o STF começou a analisar o habeas corpus de Lula, os ministros vinham dando "pistas" sobre o que pensam a respeito da prisão após a segunda instância.
Naquela primeira sessão sobre o HC de Lula, ficou visível a existência de dois grupos de ministros: Edson Fachin, Roberto Barroso, Luiz Fux, Alexandre de Moraes e a presidente do STF, Cármen Lúcia, votaram contra o "salvo-conduto" para o petista; os demais foram favoráveis.
Dos seis ministros restantes do STF, cinco têm dito em público ou mesmo decidido de forma individual contra a prisão após a segunda instância. São eles: Gilmar Mendes, Celso de Mello, Dias Toffoli, Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski. No dia 21 de março, os cinco foram favoráveis em todos os momentos à defesa de Lula.
Em 2016, Rosa Weber foi contra a mudança no entendimento do Supremo (ela defendeu que o réu só vá para a cadeia depois de condenado em todas as instâncias da Justiça).
A ministra do STF Rosa Weber
Depois que o tribunal passou a aceitar a prisão após a segunda instância, porém, ela começou a votar desta forma nos casos que chegaram à Primeira Turma do STF, da qual faz parte. Além disso, Weber é mais reservada que outros ministros - raramente concede entrevistas à imprensa. Em resumo, a posição dela nesta quarta-feira é uma incógnita.

Qual o efeito do julgamento de hoje sobre outros casos da Lava Jato?

Formalmente, o STF está julgando apenas o pedido de habeas corpus do petista, de forma individual. Mas, como mostra a mobilização de advogados, defensores públicos, juízes e integrantes do Ministério Público, o julgamento de hoje está sendo visto como uma espécie de "prévia" da decisão do Supremo sobre a prisão após a segunda instância.
Segundo a advogada criminalista Fernanda de Almeida Carneiro, o resultado do julgamento de hoje "certamente será utilizado como fundamento para outros habeas corpus no mesmo sentido".
Carneiro, que é professora do Instituto de Direito Público (IDP), diz ainda que o julgamento desta quarta-feira servirá de "termômetro" para o posicionamento dos ministros no julgamento de duas ações judiciais que tratam especificamente da prisão após a segunda instância, e que podem mudar formalmente a posição do STF neste tema.
No jargão jurídico, as duas ações são chamadas de "Ações Declaratórias de Constitucionalidade", ou ADCs. As duas são relatadas pelo ministro Marco Aurélio, e não têm data ainda para serem julgados pelo plenário do STF.

Pode haver confronto entre manifestantes pró e anti-Lula em Brasília?

Como já havia feito em outras ocasiões, a Secretaria da Segurança Pública do Distrito Federal montou um esquema para evitar confrontos entre simpatizantes e manifestantes contrários a Lula. A capital federal virou palco de um novo embate entre militantes graças ao julgamento de hoje.
Nesta quarta, todas as pessoas que entrarem na Esplanada dos Ministérios - local dos protestos - serão revistadas. Até mesmo o acesso com balões ou bonecos infláveis será proibido. Por questões de estratégia e segurança, o governo não informou quantos policiais farão a segurança do local.
O secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Brasília, Rodrigo Rodrigues, disse à BBC Brasil que cerca de 10 mil pessoas de movimentos sociais, como o MST, MTST e a Marcha Mundial das Mulheres, devem viajar para a capital federal para apoiar Lula nesta quarta.
Direito de ii
O secretário-geral da CUT diz ainda que não há risco de confronto com os manifestantes anti-Lula em Brasília.
"Só houve enfrentamentos quando protestamos contra a Reforma da Previdência e a Trabalhista porque a violência sempre surge da repressão policial feita contra nossos atos que incomodam o governo. No impeachment da Dilma, a polícia montou essa mesma separação. Tinha muita gente de direita, contrários às nossas ideias. Houve muita provocação, mas não teve confronto", afirmou.
Tom pacífico também foi adotado pelo Movimento Brasil Livre (MBL). Líderes nacionais do grupo, como Kim Kataguiri, estarão na Esplanada dos Ministérios.
Um dos mais numerosos movimentos anti-Lula, o Vem Pra Rua tomou a decisão de não participar das manifestações em Brasília por não ver condições de segurança dos manifestantes no ato.

terça-feira, 27 de março de 2018

Av 2 - Inclusão no Ensino Regular

1)
Segundo Carvalho (1999) o conceito de inclusão é "um processo de educar conjuntamente e de maneira incondicional, nas classes do ensino comum, alunos ditos normais com alunos – portadores ou não de deficiências – que apresentem necessidades educacionais especiais".
A ideia da autora sobre inclusão é a de que: 

Alternativas:
  • a)
    O processo educacional dos portadores de deficiência é difícil e complicado, pois demanda muito apoio especializado.
  • b)
    Assim serão cultivados valores como: respeito à diferença, cooperação e solidariedade em prol de uma sociedade igualitária e justa com direito e acesso a recursos e serviços para todos.
    Alternativa assinalada
  • c)
    O conceito de inclusão é subjetivo e cada governo aplica as leis de acordo com as necessidades, atingindo a todos.
  • d)
    Incluir alunos especiais é tarefa fácil atualmente, pois não há mais preconceito por parte das famílias dos alunos ditos normais.
  • e)
    Educar conjuntamente significa que a família do deficiente deverá acompanhar todo o processo de ensino aprendizagem desse aluno.
2)
Sabemos que a educação especial se organizou tradicionalmente como atendimento educacional especializado substitutivo ao ensino comum, evidenciando diferentes compreensões, terminologias e modalidades que levaram à criação de instituições especializadas, escolas especiais e classes especiais.
Diante dessa consideração, qual é a alternativa correta?

Alternativas:
  • a)
    A educação especial atende somente por meio de recursos destinados ao atendimento de pessoas com transtornos globais do desenvolvimento.
  • b)
    A Educação especial já foi fundamentada no conceito de normalidade/anormalidade, determinando formas de atendimento clínico-terapêuticos fortemente ancorados nos testes psicométricos que, por meio de diagnósticos, definiam as práticas escolares para os alunos com deficiência.
    Alternativa assinalada
  • c)
    A educação especial atende somente por meio de recursos destinados ao atendimento de pessoas com deficiência.
  • d)
    A educação especial atende somente por meio de recursos destinados ao atendimento de pessoas com altas habilidades.
  • e)
    A educação especial atualmente se fundamenta na ideia de que todos são diferentes.
3)
Integração e Inclusão muitas vezes se confundem. É preciso verificar qual modelo educacional é adotado para poder entender e diferenciar.
De acordo com as ideias de Mantoan, podemos afirmar que:

Alternativas:
  • a)
    Integração é mais abrangente e depende do perfil da turma, o nível de capacidade de adaptação às opções da escola não é verificado, ou seja, tudo é mantido como antes, o esquema não é questionado. Inclusão é a inserção mais restrita do aluno especial, o objetivo é incluir quem foi anteriormente excluído, não deixar ninguém de fora do sistema escolar que deverá se adaptar às necessidades da sala regular ou classe especial.
  • b)
    Integração é mais restrita e depende do perfil do aluno, seu nível de capacidade de adaptação às opções da escola (sala regular, classe especial ou instituição especializada), ou seja, tudo é mantido como antes, o esquema não é questionado. Inclusão é a inserção mais radical, completa e sistemática do aluno especial cujo objetivo é incluir quem não foi anteriormente excluído, não deixar ninguém de fora do sistema escolar que deverá se adaptar às particularidades de todos os alunos.
    Alternativa assinalada
  • c)
    Integração é mais complexa, mas não depende do perfil do aluno, seu nível de capacidade de adaptação às opções da escola é testado e ele decide se frequentará a sala regular, a classe especial ou instituição especializada. Inclusão é a inserção mais radical, completa e sistemática do aluno especial cujo objetivo é atender na instituição e na escola o aluno que foi anteriormente excluído, as atividades deverão se adaptar às particularidades de todos os alunos.
  • d)
    Integração é mais restrita e depende do perfil do aluno, seu nível de capacidade de adaptação às opções da escola (sala regular, classe especial ou instituição especializada), ou seja, tudo é adaptado em função desse aluno. Inclusão é a inserção mais complexa, difícil e necessária do aluno especial cujo objetivo é incluir quem não foi anteriormente excluído, deixar ninguém de fora do sistema escolar somente aqueles que as famílias não concordarem com as adaptações para atender a todos os alunos.
  • e)
    Integração é mais ampla e não depende do perfil do aluno, seu nível de capacidade de adaptação às opções da escola não precisa ser levado em conta, o aluno será encaminhado primeiro à sala regular e depois à classe especial. Inclusão é a inserção mais fácil do ponto de vista escolar, o objetivo é incluir quem não foi anteriormente excluído, não deixar ninguém de fora do sistema escolar que deverá ser questionado a todo momento a fim de se adaptar às particularidades dos alunos especiais.
4)
Leia com atenção:
I – Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo da Educação Especial;
II – Elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;
III – Organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos multifuncionais;
IV – Acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola;
V – Estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade;
VI – Orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno;
VII – Ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos, promovendo autonomia e participação;
VIII – Estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando a disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares.
Assinale a alternativa correta em relação ao que foi descrito acima:

Alternativas:
  • a)
    São atribuições do professor que atua em sala de comum e presta o atendimento educacional especializado, indicadas na Lei 5.692/71.
  • b)
    São atribuições do professor que atua em sala de recursos das APAEs, indicadas na Lei 7.853 de 24/10/1989.
  • c)
    São atribuições do professor que atua na educação básica e presta o atendimento educacional adaptado, indicadas no Art. 13 da Resolução n. 4 de 02/10/2009.
  • d)
    São atribuições do professor que atua em sala de recursos especiais e presta o atendimento educacional especializado, indicadas na resolução CNE/CEB N.2 DE 2001.
  • e)
    São atribuições do professor que atua em sala de recursos multifuncionais e presta o atendimento educacional especializado, indicadas no Art. 13 da Resolução n. 4 de 02/10/2009.
    Alternativa assinalada
5)
[...] é uma tarefa a ser dividida entre pais e profissionais. Uma atitude positiva da parte dos pais favorece a integração escolar e social. Pais necessitam de apoio para que possam assumir seus papéis de pais de uma criança com necessidades especiais. O papel das famílias e dos pais deveria ser aprimorado através da provisão de informação necessária em linguagem clara e simples; ou enfoque na urgência de informação e de treinamento em habilidades paternas constitui uma tarefa importante em culturas aonde a tradição de escolarização seja pouca (BRASIL, 1994, p.14).
De acordo com o exposto acima, podemos entender que o êxito no processo de inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular vai depender do seu desenvolvimento. Por isso, podemos afirmar que:

Alternativas:
  • a)
    A educação inclusiva depende do trabalho e esforço dos professores.
  • b)
    A integração da família é importante, mas não imprescindível.
  • c)
    A educação de crianças com necessidades educacionais especiais não se limita ao ambiente escolar.
    Alternativa assinalada
  • d)
    Os alunos devem ser analisados pela escola e seus pais devem ser orientados a ajudar nas tarefas.
  • e)
    O ensino regular não consegue suprir todas as necessidades dos alunos com NEE.

Av 1 - Inclusão no Ensino Regular

1)
Leia com atenção as afirmativas abaixo:
I - Segundo a Unesco, a UNICEF e o Banco Mundial, algumas crianças têm o direito de serem educadas de forma separada de outras;
II - A inclusão escolar é irrelevante do ponto de vista educativo;
III - Os instrumento e documentos internacionais impedem a construção de uma escola inclusiva, preferindo a criação de escolas especializadas;
IV - A Declaração Universal dos direitos humanos de 1948 afirmam que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos;
V - As pessoas com necessidades especiais não são dotadas de consciência e racionalidade e não devem agir como os outros.
Assinale a alternativa correta em relação às afirmativas acima:

Alternativas:
  • a)
    Todas estão corretas.
  • b)
    Somente a afirmativa IV está correta.
    Alternativa assinalada
  • c)
    II e V estão corretas.
  • d)
    I, III e IV estão incorretas.
  • e)
    Somente V está correta.
2)
O humanismo filosófico, que defende a inclusão escolar de pessoas com deficiências, nos mostra que todos nascemos iguais e com os mesmos direitos, entre eles o direito de convivermos com os nossos semelhantes.
Partindo dessa afirmação, entendemos que a inclusão é um processo dinâmico que acompanha mudanças sociais e culturais de um grupo social. Diante disso podemos afirmar corretamente que: 

Alternativas:
  • a)
    A inclusão escolar é um movimento que ocorre na escola sem a presença de outras redes sociais de apoio.
  • b)
    A inclusão escolar é um movimento que precisa da atuação e atendimento das redes sociais de apoio, da família, da instituição escolar e da sociedade, ou seja, pressupõe a construção de uma sociedade mais inclusiva.
    Alternativa assinalada
  • c)
    A inclusão escolar é um fenômeno muito recente que só se efetiva enquanto legislação educacional e não como um projeto de construção de uma sociedade inclusiva.
  • d)
    A inclusão escolar prevê apenas que são necessárias adaptações curriculares pontuais.
  • e)
    A inclusão parte do pressuposto que devemos educar crianças e jovens diferenciando-os socialmente e culturalmente.
3)
Sobre a APAE assinale a alternativa correta:

Alternativas:
  • a)
    Associação dos Pais e Amigos dos Especiais, criada em 1910 em São Paulo, junto ao hospital do Juquiri.
  • b)
    Atendimento aos Pais e Alunos Especiais, criada em 1942 no Rio de Janeiro, anexa ao hospital psiquiátrico.
  • c)
    Amigos e Pais de Alunos Excepcionais, criada em 1898 em Franco da Rocha.
  • d)
    Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais, criada em 1954 no Rio de Janeiro, devido à presença de um casal de americanos do Narc (Association National Children Retard).
    Alternativa assinalada
  • e)
    Associação dos Pais e Alunos Excepcionais, criada em 1942 em São Paulo pelo médico Dr. Franco da Rocha.
4)
Na Idade Média havia muita ignorância, crendices e crenças populares em relação à questão da deficiência.
Assinale a alternativa correta que explica como eram vistos os deficientes tanto pelo povo quanto pelas classes abastadas:

Alternativas:
  • a)
    Os deficientes eram vistos como desumanos e seres lendários.
  • b)
    Os deficientes eram vistos como nobres criaturas, possuídos por espíritos desumanos.
  • c)
    Os deficientes eram vistos como castigos de Deus, resultado da ira celeste, possuídos por maus espíritos ou pelo demônio.
    Alternativa assinalada
  • d)
    Os deficientes eram vistos como ineducáveis, pois eram possuídos por maus espíritos.
  • e)
    Os deficientes eram vistos como castigos de Deus para suas famílias e deveriam passar a vida mendigando por comida e bebida.
5)
"O homem de qualquer das famílias de tua linhagem que tiver deformidade corporal não oferecerá pães ao seu Deus, e nem se aproximará de seu Ministério; se for cego, se coxo, se tiver nariz pequeno ou grande, ou torcido; se tiver um pé quebrado ou a mão; se for corcunda [...]". Moisés (apud SILVA, 1987, p. 74)
SILVA, Otto Marques da. A epopéia ignorada – a pessoa deficiente na história do mundo de ontem e de hoje. São Paulo: CEDAS, 1987.
De acordo com o trecho acima, podemos dizer que, para os hebreus, as doenças crônica, física e mental e as deformidades indicavam:

Alternativas:
  • a)
    Uma característica desagradável.
  • b)
    Um castigo celestial.
  • c)
    Um grau de impureza ou pecado.
    Alternativa assinalada
  • d)
    Uma discriminação da igreja.
  • e)
    Uma questão médica.

segunda-feira, 12 de março de 2018

RELAÇÃO DE INSCRITOS EM PROCESSO SELETIVO DE JUAZEIRO-BA

A Secretaria de Gestão de Pessoas de Juazeiro (SEGESP) divulgou, nesta segunda-feira (05), a relação de inscrições deferidas para o processo seletivo da Secretaria de Educação e Juventude (SEDUC).
O Processo Seletivo Simplificado, realizado para atender às necessidades excepcionais de manutenção dos serviços essenciais da SEDUC, oferece 57 vagas para cargos demédio e superior. Mais informações através do telefone (74) 3612-5674.
Abaixo as listas dos candidatos que tiveram suas inscrições deferidas e indeferidas.



domingo, 4 de março de 2018

Av1 - Ser Social - Pesquisa Social e Oficina de Formação

1)
O assistente social, ao desenvolver uma pesquisa deve partir da compreensão de que:

Alternativas:
  • a)
    a metodologia inclui concepções teóricas, que se traduz no conjunto de técnicas e no potencial criativo do pesquisador. 
    Alternativa assinalada
  • b)
     a  pesquisa é uma atitude e prática teórica de busca que define um processo acabado e eventual
  • c)
     a pesquisa remete ao processo de produção do conhecimento, em que o sujeito busca confirmar uma realidade
  • d)
     a pesquisa envolve uma abordagem teórica que capta e apreende a complexidade e as articulações da realidade de maneira total e completa.
  • e)
     o objeto da pesquisa são as pessoas, foco da análise que provoca a indagação, constituídas como matéria inerte
2)
Sabendo-se que a pesquisa, no Serviço Social, expressa a dimensão investigativa da profissão, considere as afirmações abaixo. 
I - A pesquisa permite conhecer as reais condições de trabalho da categoria dos(as) Assistentes Sociais. 
II - A pesquisa permite identificar as condições de vida da população usuária dos serviços prestados. 
III - A pesquisa permite construir conhecimento definitivo, a-histórico e incontestável. 
Quais estão corretas?

Alternativas:
  • a)
    Apenas I
  • b)
    Apenas II
  • c)
    Apenas III
  • d)
    Apenas I e II
    Alternativa assinalada
  • e)
    Apenas II e III
3)
Ana Clara é assistente social e trabalha em uma Organização Não Governamental (ONG) que desenvolve ações com famílias em situação de vulnerabilidade social. A instituição na qual trabalha recebeu uma Carta Convite para apresentação de uma proposta de projeto social de uma organização internacional. Como pré- requisito, o projeto deve efetuar um estudo socioeconômico cujo resultado irá subsidiar a posterior avaliação de impacto. Ana Clara foi incumbida de realizar esse trabalho.Considerando que uma parte considerável da pesquisa será efetuada com base em situações vividas ou em relatos verbais, assinale a opção que indica as técnicas que Ana Clara deverá usar em sua pesquisa.

Alternativas:
  • a)
     Acompanhamento social e anamnese social.
  • b)
    Entrevista social e análise documental.
  • c)
    Questionário e observação sistemática.
    Alternativa assinalada
  • d)
    Grupo focal e análise do universo a ser estudado.
  • e)
    Coleta de dados e amostra do universo a ser estudado.
4)
 Um dos pressupostos que fundamentam o uso de metodologias qualitativas de pesquisa é

Alternativas:
  • a)
     a ênfase no número de pessoas que vai prestar a informação.
  • b)
      o diálogo crítico e criativo com a realidade.
  • c)
     a necessidade de interação entre o sujeito e o objeto do conhecimento
  • d)
      o modelo experimental e investigativo.
  • e)
     o reconhecimento da importância de se conhecer a experiência social do sujeito.
    Alternativa assinalada
5)
É uma das etapas do processo de trabalho científico em pesquisa qualitativa. 

Alternativas:
  • a)
      a análise quantitativa dos resultados obtidos, confirmando ou não as hipóteses definidas e os resultados com os conceitos teóricos.
  • b)
    o processo de conhecimento com o uso de técnicas que buscam a objetividade por meio de uma lógica formal e neutralidade no processo de investigação.
  • c)
     a metodologia da experimentação, buscando a veracidade ou a falsidade de hipóteses, validadas por processos dedutivos matemáticos, do tipo causa e efeito.
  • d)
    o objeto da pesquisa qualitativa é o mundo das representações, das relações e da intencionalidade enquanto parte do universo da produção humana.
e)
o conjunto de procedimentos que valoriza, compreende e interpreta os dados empíricos, sem contudo, relaciona-los  com a teoria.